Haddad apresenta propostas para segurança pública em sabatina no Rio
Brasil - Política - Eleições 2018
Fernando Haddad durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro — Foto: Matheus Rodrigues
O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, participou na manhã desta terça-feira (23) de uma sabatina com jornalistas de "O Globo", "Extra" , "Valor Econômico" e revista "Época" e apresentou propostas para a segurança pública.
Fernando Haddad respondeu a perguntas de seis jornalistas. Ele prometeu, se eleito, fazer novos investimentos na Polícia Federal e criar um Sistema Único de Segurança Pública sob o comando do governo federal.
"Minha proposta é uma proposta de fácil compreensão. Eu quero dobrar o contingente da Polícia Federal e quero, como governo central, assumir parte das responsabilidades que hoje são dos estados, para liberar as forças estaduais para proteger o cidadão. Hoje, o estado, as forças do estado, Polícia Militar e Polícia Civil estão sem foco. Nós precisamos criar o Sistema Único de Segurança Pública e passar a fazer a gestão desse sistema também centralizadamente. A União vai ter que assumir certas responsabilidades com a segurança pública", declarou.
Sobre corrupção, Haddad disse que vai defender que o corruptor tenha a pena agravada.
"Se eu for eleito, o corruptor vai ter a pena agravada. Pela minha opinião, ele é o elo forte da corrupção. Então, o corruptor tem que ser o mais severamente punido e não pode ter os benefícios de redução de 90% da pena, e o que mentiu, então, não só deveria perder o benefício, mas deveria ter um agravante porque prejudicou o funcionamento do Judiciário", afirmou.
'Não me arrependo de nada'
Haddad permanece no rio nesta terça-feira. À tarde, ele teve um encontro com a congregação das igrejas evangélicas e ainda vai visitar o complexo da maré, uma comunidade formada por 17 favelas, onde vivem 130 mil pessoas.
Após reunião com lideranças evangélicas, o petista concedeu entrevista a jornalistas em um hotel, na Zona Sul do Rio.
Ele fez críticas a Jair Bolsonaro e à decisão do candidato do PSL de não comparecer a debates no segundo turno. Haddad afirmou que Bolsonaro é uma pessoa "frágil" e "despreparada".
O petista declarou ainda que não se arrepende de nenhuma decisão que tomou durante os 45 dias de campanha. Segundo ele, o projeto de governança apresentado por Bolsonaro “dá medo”.
“Até aqui não me arrependo de nada. Lutei o bom combate, bem-aventurado no primeiro turno. Eu estou há 45 dias em campanha e acho que os resultados são extraordinários”, concluiu.
G1/JM
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