Chuvas intensas podem prejudicar obras do Reviva Campo Grande
Fenômenos da Natureza - Clima Atual
Ideia é parar totalmente a obra para o Natal e retomar em janeiro
Com solo úmido, ações são reduzidas no canteiro de obras - Valdenir Rezende/Correio do Estado
Com as chuvas intensas e consideradas atípicas nos últimos dois meses, a Prefeitura de Campo Grande não trabalha mais com prazos curtos no programa Reviva Campo Grande, de revitalização da Rua 14 de Julho.
A promessa de concluir e entregar uma quadra a cada dois meses de trabalho foi descartada e o foco agora é liberar um “pacote” de quadras até o dia 30 de novembro para não atrapalhar o comércio no Natal. As ações começaram em junho – há cinco meses – e a primeira quadra, entre a avenida Fernando Corrêa da Costa e a Rua 26 de Agosto, continua interditada e sem previsão de finalização.
De acordo com o setor de comunicação do programa, as chuvas, consideradas atípicas nos meses de agosto e setembro, atrasaram as obras, pois a cada dia chovendo é preciso aguardar outros três para que as ações sejam retomadas, por conta do solo úmido.
Sem conseguir mais cumprir a promessa de uma quadra entregue a cada dois meses, a prefeitura já trabalha somente com o prazo final da obra, em 2020. “As chuvas atrapalharam a conclusão dos trabalhos, porque tem que esperar secar o solo e as chuvas de agosto e setembro foram atípicas, mas o cronograma final não está atrasado”, diz em nota.
A primeira quadra, entre a Fernando Corrêa e 26 de Agosto, está bem avançada. O asfalto está concluído, parte da nova calçada e dos recuos do estacionamento também, porém não há novo prazo para ter o trânsito liberado. Funcionários no local trabalhavam nessa manhã para consertar um problema no local. A água da chuva acumula na esquina, então as máquinas trabalhavam para fazer mais uma camada de asfalto para que não ocorra mais.
Nilson Carvalho é comerciante da Rua 14 de Julho e diretor da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Ele é um dos representantes dos empresários afetados pela obra e comenta que os prazos mudam toda semana.
“Cada dia é uma coisa diferente. Alegam que cada dia de chuva, tem três de atraso. Não conseguiram cumprir o prazo de dois meses por quadra. O último prazo para entregar a primeira quadra foi sexta-feira passada (5), mas também não deu certo”, ressaltou.
Ainda segundo o comerciante, a esperança do comércio local é o dia 30 de novembro, quando alegaram que vão liberar o trânsito e retirar os tapumes, retomando a obra somente em janeiro, para que o comércio consiga trabalhar no período do Natal.
“Nos comunicaram que a partir de 30 de novembro vão liberar os carros e tirar os tapumes, voltando a mexer só em janeiro. Essa é a esperança para o Natal, porque nosso movimento já caiu 50%, tivemos três comércios fechados ali no começo e outros três na altura da Maracaju. Contratação de temporários nem pensar, estávamos só demitindo”, detalhou.
Com duas frentes de trabalho – entre a avenida Fernando Corrêa da Costa e a Rua 15 de Novembro e na altura na Rua Dom Aquino até a avenida Mato Grosso – a prefeitura está estudando a possibilidade da implantação de uma equipe para trabalhar durante a noite, fazendo as calçadas.
O prazo dado à Engepar Engenharia e Participações para conclusão desta etapa é de 22 meses. Todas as obras previstas no Reviva Centro tem de ser concluídas no prazo de cinco anos com risco de perder os recursos de houver descumprimento.
Correio do Estado/PH
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