Estado definiu ajuda emergencial para recuperação de Anaurilândia e Batayporã
Estado - Ações Públicas - Recuperação infra - estrutura
Foto: Divulgação
Os municípios de Anaurilândia e Batayporã vão receber do Estado ajuda emergencial para a população e apoio para recuperar a médio prazo a infraestrutura prejudicada por temporais. Durante visita realizada nas áreas atingidas, acompanhado dos prefeitos, o governador André Puccinelli determinou providências das secretarias estaduais e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) no envio de ajuda em alimentos e colchões, máquinas para recuperação de estradas e pontes, elaboração de estudo para projeto de drenagem e execução de ações de saúde para evitar doenças decorrentes da inundação.
Anaurilândia
Em Anaurilândia, Puccinelli e o prefeito Edson Takazono sobrevoaram de helicóptero os assentamentos Esperança e Santa Ana e o Distrito de Quebracho, e se reuniram depois no assentamento Santa Irene com cerca de 400 moradores de todas essas localidades. O coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Ociel Ortiz Elias, se reuniu com técnicos da prefeitura para orientar sobre o relatório da ocorrência e a elaboração do Decreto Municipal de Situação de Emergência, que será publicado na segunda-feira (4). A documentação será encaminhada pelo Estado ao Ministério da Integração Nacional com um requerimento de recursos.
A estimativa do prefeito Takazono é de que será necessário em torno de R$ 1,8 milhão para recuperação dos estragos, que atingiram as quatro comunidades rurais e danificaram pontes de madeira e estradas vicinais. Nos assentamentos, as casas de alvenaria mais simples sofreram rachaduras, além de quebra e perfurações de telhas. Por isso, a orientação é para que antes de repor telhas seja avaliada a segurança da permanência das famílias que estiverem com as moradias nessas condições. “O vento que ocorreu foi anormal”, relatou Nakazono.
Durante a reunião, os assentados pediram ao governador a intermediação junto ao Banco do Brasil para prorrogar prazos de pagamento de financiamentos. Segundo o prefeito, os pequenos produtores vão ter dificuldades em quitar as parcelas porque perderam produção e gado.
Batayporã
Em Batayporã os prejuízos ocorrem nas áreas urbana e rural. O prefeito já publicou decreto de Situação de Emergência e está finalizando relatório da ocorrência. A estimativa é de que será necessário buscar junto ao governo federal em torno de R$ 2 milhões.
Na cidade, o transbordamento da Lagoa do Sapo inundou casas, prédios públicos e uma fábrica de costura em um raio de 400 metros. Em torno de cem famílias chegaram a ser desalojadas, mas retornaram às casas. Conforme relatado pelo prefeito Edson Peres Ibrahim, o problema se repete nos quase 50 anos do município, e a cada vez o transbordamento ocorre com menos quantidade de chuva. “Temos um sistema de drenagem na cidade em que toda a água passa pela lagoa antes de sair, e com o crescimento do município, a vazão não é mais suficiente. Toda chuva de mais de 90 milímetros já está sendo um problema”, disse Ibrahim.
Além de viabilizar por meio da Cedec a destinação emergencial de colchões e de alimentos para auxílio das famílias que tiveram perdas com a inundação das casas, duas providências principais foram determinadas pelo chefe do Executivo estadual: a elaboração de estudo pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) sobre um projeto de drenagem para a lagoa e o levantamento pela Secretaria Estadual de Saúde sobre a necessidade de vacinas ou medicamentos para evitar a propagação de doenças decorrentes da inundação. Conforme Edson Ibrahim, o alagamento provocou muitos desmoronamentos de fossas sépticas e a mistura de água da chuva com resíduos de esgoto.
Para a área rural de Batayporã, foi determinado que a Agência Regional da Agesul comece a fazer serviços para auxiliar na restauração de pontes de madeira e estradas de terra. “Houve problema de interdição que compromete o escoamento da produção leiteira. A prioridade é restabelecer as condições para o tráfego”, disse o coordenador estadual de Defesa Civil. “Sem as estradas, não tem como retirar a produção, por isso foi importante que o Estado demonstrasse essa boa vontade com o município”, afirma o prefeito.
Após visita aos locais atingidos, foi feita uma reunião na Prefeitura, com o vice-prefeito José Miguel, o presidente da Câmara, vereador Jorge Luiz Takahashi, e secretários municipais. Os primeiros lotes de auxílio emergencial deverão incluir em torno de 150 cestas básicas e 150 colchões. Os recursos a serem viabilizados posteriormente deverão ser destinados também à melhoria da pavimentação asfáltica prejudicada pela enxurrada, construção de fossas sépticas, recuperação de pontes e estradas vicinais.
Depois de pronto o projeto de drenagem da lagoa, Estado e município se comprometeram a trabalhar juntos para viabilizar recursos federais e estaduais e concretizar a obra de recuperação.
Notícias MS / Gizele Oliveira
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