Municípios: principais beneficiados com recuperação da pavimentação das estradas

Estado - Investimento Público - Recuperação de Rodovias

22/09/2010 - 14:06

Campo Grande (MS) – A ordem inicial de serviço para a primeira etapa das obras de reabilitação de rodovias estaduais foi assinada hoje (22) por prefeitos de mais dez municípios em reunião na Secretaria de Obras Públicas (Sop) com o secretário Wilson Cabral. Antes os prefeitos se reuniram ainda com o governador André Puccinelli na governadoria. A partir das ordens iniciais de serviço assinadas pelos prefeitos, serão aplicados recursos de mais de R$ 160 milhões que fazem parte do empréstimo de R$ US$ 300 milhões do Estado de Mato Grosso do Sul com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Após a assinatura do documento os representantes municipais ressaltaram o grande investimento em desenvolvimento que o Estado deve passar a partir das obras nas rodovias. Deodápolis será um dos municípios beneficiados com a obra de reabilitação na rodovia MS 276. De acordo com o prefeito Manoel Martins, o investimento possibilitará o escoamento da produção regional através de dois importantes canais do Estado. “Duas obras irão atingir o município e darão abertura à vazão da nossa produção pela linha passando de Deodápolis à usina Eldorado e também Deodápolis à Dourados passando por Indápolis”. Segundo o prefeito, quase 80% da produção do município percorre estas vias que receberão as obras. Através da recuperação da MS 141 as cidades de Naviraí, Ivinhema e Angélica também entram no rol dos municípios que ganham uma nova rodovia. “É uma rodovia importante, a mais importante da nossa ligação com São Paulo. Com este recapeamento vai se preservar a base da rodovia. Com certeza é um obra que veio em um bom momento”, afirma o prefeito de Naviraí, Zelmo de Brida. Ele diz ainda que o município tem vários segmentos econômicos importantes que serão beneficiados com a rodovia para o escoamento da produção. Conforme Zelmo, a região produz muita soja e cana-de-açúcar e é forte no agronegócio. “Temos um potencial muito grande e Estado visualizando isso está investindo na nossa região”, completa o prefeito. Antonio de Pádua Thiago, prefeito de Brasilandia – onde será reabilitada a MS 395 – verifica outro bom resultado que a obra trará para a região: a segurança no trânsito. “Como é um rodovia extremamente importante para o município, por conta da ponte ligando Paulicéia a Brasilândia com o estado de São Paulo e com carregamento de soja que vem de Dourados para uma fábrica em Três Lagoas, o tráfego na região é muito intenso e esta melhoria na rodovia vai ser importante. Melhora a qualidade do tráfego e reduz riscos de acidentes”, observa. Oportunidade de crescimento econômico é o principal foco da nova MS 112 para a região de Inocência, como afirma o prefeito do município, Antônio Ângelo Garcia Santos. Para ele, além de melhorar o transporte e dar vazão à produção local, a rodovia poderá ser ponto positivo para atrair indústrias por conta da melhora logística. “Esta obra significa uma redenção para o nosso município. É um sonho de mais de 50 anos”, ressalta o prefeito. Para o jovem município de Figueirão, a reabilitação da MS 436 é um momento importante para tirar a cidade de um isolamento econômico. “Em termos econômicos vai gerar empregos e, claro, facilitar na nossa produção que é estritamente pecuária. Temos 120 quilômetros de estrada de chão que nos liga a Camapuã, agora vai ficar mais fácil fazer este caminho. Por causa desta rodovia tínhamos dificuldades até no transporte de doentes”, observa o prefeito Getúlio Barbosa. “Nós esperávamos que esta obra viria, mas não que isso aconteceria tão cedo”, conclui. Assomasul De acordo com o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Terenos, Beto Pereira, o pacote de obras beneficia principalmente a população porque gera empregos e também desenvolve o Estado economicamente. São investimentos importantes na infraestrutura do Estado que vão gerar neste primeiro momento emprego e num segundo momento desenvolvimento. Tendo em vista que estas obras ligam regiões produtoras e dáão condições para que elas desenvolvam ainda mais e também que os produtores tenham capacidade de escoamento e possam investir cada vez mais”, diz. “Estas são obras estruturantes há muito almejadas e trazem uma sustentabilidade econômica importante para o desenvolvimento que só acontece a partir de meios que possibilitam q ele ocorra. É isso q está acontecendo hoje”, finaliza Beto.

Agesul / Rogerio Valdez Gonzalez

Recapeamento, recuperação, rodovias

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