Bombeiros conseguem controlar as chamas em fazendas do interior
Ações Coletivas - Combate a Incêndio
Militares tiveram dificuldades porque a região está a mais de 120 dias sem chuva.
Foto: Divulgação/Bombeiros
Após onze dias de incêndio em pelo menos dez fazendas no município de Inocência, a 330 quilômetros de Campo Grande, o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar e extinguir a queimada. O fogo destruiu áreas de pastagem e também mata, além de uma casa abandonada. O trabalho dos militares de Paranaíba, corporação mais próxima do local - a 160 quilômetros do lugar atingido - começou no dia 1° de setembro e só terminou ontem a noite, mas o incêndio teve início no dia 31 de agosto.
Nos dez dias de trabalho 12 bombeiros atuaram no local, 24 horas por dia. Mesmo com as chamas apagadas, ainda há risco de que a área volte a queimar. “Quanto a risco, sempre há devido as climáticas, como está muito seco, existe possibilidade uma bituca de cigarro provocar novos focos. Porém quando saímos da área verificamos que não existiam focos de incêndio a se combater”, disse o tenente do Corpo de Bombeiros de Paranaíba, Ricardo do Nascimento Miranda.
Além dos bombeiros, os proprietários das áreas também atuaram no controle das chamas. “Muitas pessoas auxiliaram, e eles estão no local, caso haja outro problema vão nos chamar. Usamos várias técnicas para conter as chamas, fizemos aceiros, usamos arado e também a faixa negra, que é o aceiro de um e outro lado deixando queimar no meio, sem risco das fagulhas passarem. Também tivemos auxílio de tratores e tanques de água”, explica.
Os bombeiros encontraram dificuldades no local, quatro militares tiveram que se revezar a cada período de trabalho nos dez dias de atuação. O trabalho foi intenso, pois a região está a mais de 120 dias sem chuva, facilitando a propagação dos focos de calor.
FOGO
Dados do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) - do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - apontam 20 focos de incêndio na região de Inocência somente nos dez primeiros dias do mês de setembro. O coordenador estadual do Prevfogo, Márcio Yule, explicou que em agosto não foram registrados focos. “O nosso satélite de referência, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), utilizado para dados estatísticos, não confirmou nenhum foco no mês passado. Mas agora percebi que já tem um numero bem substancial, são 20”.
Até 2010, historicamente, o mês de agosto era o mais crítico em relação a focos de calor e incêndio. Porém, há oito anos o cenário mudou e o mês mais crítico passou a ser setembro. “Este ano a gente teve bem pouco registro de incêndio em agosto, no ano passado foi bem mais”, avaliou Yule. Os dados do Prevfogo apontam que entre 1° de janeiro e 9 de setembro deste ano foram 1.653 focos em todo o Estado, quantidade 54% menor que no mesmo período do ano passado com 3.566 registros. “Há prognóstico de chuva irregular, de chover menos, que na verdade não se confirmou em agosto. Estamos trabalhando em período crítico, que deve começar mais tarde e se estender até mais tarde também”, disse o coordenador.
Correio do Estado
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