Apesar da operar no limite, MS terá menos sufoco para armazenar grãos
Estado - Agronegócio - Armazenamento de Grãos
Plantação de milho da safra passada em MS (Foto: divulgação/Aprosoja)
Encontrar espaço para armazenar o milho safrinha com os silos lotados de soja foi um desafio para os produtores rurais e o poder público de Mato Grosso do Sul em 2017. Embora o estado ainda opere com a capacidade de armazenagem no limite, a situação não deve causar tanta dor de cabeça este ano.
Segundo a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária), há espaço para até 9,1 milhões de toneladas de grãos nos celeiros espalhados pelos municípios. Neles estão guardadas as 2,4 milhões de toneladas de soja que ainda não foram vendidas.
Enquanto isso, a colheita do milho continua avançando rumo a uma safra estimada em 6,9 milhões de toneladas, menor do que a anterior porque as plantações foram seriamente afetadas pela estiagem em algumas áreas.
Mesmo assim a conta não bate e mostra que na atual conjuntura não haveria espaço para 200 mil toneladas do cereal. Porém, as negociações da oleaginosa continua avançando graças aos preços puxados principalmente pela alta no dólar e isso deve ajudar a equilibrar a situação.
“Apesar da quantidade de grãos produzida ser maior do que a capacidade de armazenamento, não há preocupação, considerando que existe um avanço na comercialização e das exportações de grãos”, diz o analista técnico da Famasul, Luiz Gama.
Ou seja, a soja deixa os silos para ser entregue aos clientes de Mato Grosso do Sul e abre espaço para o milho ser guardado.
Avanços – O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, reconhece que ainda existe um déficit não apenas na capacidade, mas na distribuição dos armazéns pelo estado. Segundo ele, enquanto sobra espaço em alguns municípios, falta em outros.
Porém, produtores e cooperativas fizeram importantes investimentos na construção de silos desde o ano passado principalmente com a ajuda do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste).
“Os produtores perceberam a importância disso para a formação de preços e consequentemente ampliamos significativamente os financiamentos para a construção de armazéns nas propriedades. Isso cria a possibilidade de retenção do produto para vendê-lo em uma época mais adequada”, diz Verruck.
Entre os novos pontos de estocagem ele destaca as três unidades da Coamo (Agroindustrial Cooperativa) em Sidrolândia, Itaporã e Aral Moreira e os investimentos da Lar Cooperativa Agroindustrial na ampliação de armazéns.
“A Copasul (Cooperativa Sul Mato-grossense) inaugurou recentemente um armazém no sul do estado e está construindo um em Anaurilândia que deve ser aberto ano que vem”, conclui Verruck.
Campo Grande News/JM
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