Operação do RN cumpre mandados de prisão contra membros do PCC em MS
Brasil - Ações Policiais - Mandados de Prisão
Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande (Fernando Antunes)
Operação do MPRN (Ministério Público do Rio Grande do Norte), intitulada Mamelungo, cumpriu 3 mandados de prisão contra presos do presídio de segurança máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. Os três, segundo o MPRN, são ligados à facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital).
A operação ocorreu em 4 Estados: Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. As ações ocorreram pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado). Ao todo, foram cumpridos 52 mandados de prisão e outros 9 de busca e apreensão. Um advogado suspeito de ter sido “batizado” pelo PCC foi preso em Natal.
As investigações, segundo o MPRN, começaram em fevereiro de 2017, e apontaram a existência de uma célula de apoio jurídico aos “chefões” do PCC. Batizada de “sintonia dos gravatas”, a célula evoluiu. Segundo o MP, alguns advogados passaram a também servir de elo de comunicação das atividades criminosas entre os chefes presos e aqueles que estão em liberdade.
A investigação afirma que esse advogado envolveu-se com o PCC e pediu o “batismo” junto à facção a um detento que atualmente cumpre pena no Presídio Estadual de Junqueirópolis, no interior paulista.
Dos 52 mandados de prisão expedidos, 28 foram cumpridos contra pessoas que já estão presas, e que cometiam crimes de dentro dos presídios. Outros mandados, conta o MP, têm como alvo foragidos da Justiça, presos do regime semiaberto, e pessoas que estavam soltas, entre elas o advogado.
O nome da operação remete a um tipo de fantoche do Nordeste brasileiro. Mamelungo é uma referência à servidão dos integrantes da facção no Rio Grande do Norte aos chefões do PCC em São Paulo. Segundo as investigações, os chefões vivem na região Centro/Sul e “ostentam” alto padrão de vida, enquanto os integrantes do RN vivem em barracos na periferia.
Segundo o MP, os chefes paulistas mantêm a hierarquia por telefone. Com a comunicação, mantêm o controle financeiro, cobram o pagamento de mensalidades com transferências para contas bancárias em outros Estados, aceitam ou não o ingresso de novos integrantes e até ordenam crimes, inclusive homicídios, aos integrantes do Rio Grande do Norte.
Campo Grande News/JM
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