Dólar chega a cair abaixo de R$ 3,70 com intervenção mais forte do BC
Brasil - Economia - Volatilidade da Moeda
Na sexta-feira, o dólar encerrou a sessão cotado a R$ 3,7409 na venda, na maior cotação desde 16 de março de 2016
Notas de dólar em casa de câmbio em Jacarta, na Indonésia. (Foto: Hafidz Mubarak/Reuters)
O dólar opera em queda nesta segunda-feira (21), depois de 6 altas consecutivas e após o Banco Central anunciar que vai aumentar a oferta de dólar e que poderá voltar a atuar no mercado de câmbio, se necessário.
Às 11h44, a moeda dos EUA caía 0,84%, a R$ 3,7096 na venda. Na mínima do dia até o momento, chegou a R$ 3,695. Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,86. Veja mais cotaçoes
O dólar iniciou a semana operando descolado do cenário externo, onde continuava avançando ante divisas fortes e de países emergentes, destaca a Reuters.
Na sexta-feira, o dólar encerrou a sessão cotado a R$ 3,7409 na venda, na maior cotação desde 16 de março de 2016 (R$ 3,7916). Na semana, a moeda acumulou alta de 3,88% e, no mês de maio, avançou 6,8% até sexta-feira. No acumulado de 2018, tem valorização de 12,9%.
"O BC, que foi bastante criticado na semana passada, mostrou as caras para tentar conter a volatilidade do dólar", trouxe a Correparti Corretora em relatório.
Na noite de sexta-feira, após o fechamento dos mercados, o BC reforçou, pela segunda semana consecutiva, a atuação no mercado de câmbio, triplicando a oferta de novos swaps cambiaise frisou que sua atuação no câmbio era separada da política monetária.
"O BC deixou novas ofertas em suspenso, o que faz o mercado acalmar um pouco", comentou à Reuters o operador de uma corretora local ao ponderar, no entanto, que ainda era cedo para afirmar que a maior atuação terá o efeito desejado.
Nas últimas semanas, a moeda dos EUA disparou em relação a outras divisas, com os investidores apostando que a taxa de juros nos Estados Unidos terá que subir mais vezes este ano para conter a inflação. Com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investimentos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação ao real.
No exterior, o dólar subia para a máxima de cinco meses nesta segunda contra uma cesta de moedas nesta sessão, depois que maior alívio de uma guerra comercial entre China e Estados Unidos levou investidores a reduzirem suas posições vendidas - quando apostam na queda da divisa - em relação ao dólar.
Na edição desta semana do relatório Focus do Banco Central, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,40 para R$ 3,43 por dólar. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,40 para R$ 3,45 por dólar.
G1
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