Dólar opera em alta e chega a bater R$ 3,55 em dia de decisão do Fed
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Na segunda-feira, moeda dos EUA fechou a R$ 3,5026, maior patamar desde junho de 2016, acumulando alta de 6,03% em abril.
Dólar é negociado acima de R$ 3,50 na volta do feriado (Foto: REUTERS/Thomas White)
O dólar opera em alta ante o real nesta quarta-feira (2), e chegou a superar mais cedo o patamar de R$ 3,55, com os investidores de olho no exterior, em dia de reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), uma vez que pode afetar o fluxo de recursos global.
Às 14h48, a moeda dos EUA subia 1,15%, a R$ 3,5435 na venda. Já o dólar turismo era negociado a R$ 3,70. Veja mais cotações. Na máxima do dia até o momento, a moeda chegou a R$ 3,554
O dólar fechou na última segunda-feira cotado a R$ 3,5026, no maior patamar de fechamento desde 3 de junho de 2016 (R$ 3,5244). Em abril, a divisa acumulou avanço de 6,03%, maior alta mensal desde novembro de 2016 (avanço de 6,18%), mês marcado pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
Taxa de juros nos EUA
Nesta quarta-feira, o foco dos investidores se volta para a reunião do banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), em busca de pistas sobre o ritmo futuro de aperto monetário no país.
A taxa de juros no país foi mantida, seguindo a expectativa do mercado, no intervalo entre 1,5% e 1,75%.
O aumento dos juros nos Estados Unidos tem potencial para atrair recursos aplicados em outras economias, sobretudo dos países emergentes.
O Fed aumentou sua taxa básica de juros na reunião de 20 e 21 de março em 0,25 ponto percentual. Atualmente, o banco central prevê outros dois aumentos dos juros este ano, embora um número crescente de autoridades monetárias veja três altas como uma possibilidade.
O rendimento dos títulos do tesouro dos Estados Unidos (Treasuries de 10 anos) estava praticamente estável, depois de ter subido mais cedo, reaproximando-se dos 3%, patamar que foi ultrapassado na semana passada em meio à percepção de que os juros nos EUA podem subir mais rapidamente do que o esperado inicialmente.
Internamente, os investidores também seguem de olho no cenário político, com as negociações dos partidos para alianças para as eleições de outubro.
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Em junho, vencem US$ 5,650 bilhões em contratos de swap cambial tradicional - equivalentes à venda de dólares no futuro.
G1 /PH
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