Sessão demora para abrir e acaba sendo encerrada por falta de quórum
Ação Legislativa - Sem Votação de Projetos
Presidente do Legislativo chamou atenção da base do governo
Sessão foi encerrada por falta de quórum - Luciana Nassar
Na tentativa de reverter a falta de quórum presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB) saiu um pouco do habitual das sessões plenárias e abriu espaço para pronunciamento de convidado antes da ordem do dia. Porém, de acordo com o regimento interno da casa, a apreciação de matérias deve vir antes dos pronunciamentos. A estratégia era de tentar dar andamento e abrir sessão, mas não deu certo.
Após início da apreciação de matérias, apenas treze deputados estavam presentes em plenário e no momento em que veto do governo estava sendo criticado pelo deputado Paulo Siufi (MDB), o parlamentar Márcio Fernandes (MDB) se ausentou do plenário, resultando novamente na derrubada do quórum.
Mochi lamentou e disse que a ausência da bancada governista tem atrapalhado o andamento da casa. O líder do Governo no Legislativo, Rinaldo Modesto (PSDB) rebateu dizendo que em 14 anos ele realmente está se sentindo triste com tal acontecimento e que não só a base do governo deve ser penalizada.
“Só tem quatro deputados com o governador [Reinaldo Azambuja] . Preciso que todos nós compreendamos e todo mundo tem base e município. Fico com muita tristeza, cada um é responsável pelos seus atos independente de partido. Tem que descontar de quem não tem justificativa para se ausentar no horário da sessão. Marca seu compromisso na segunda”, disse Rinaldo.
Veto
A apreciação de matérias que estavam pautadas começou com projeto de lei do deputado Siufi que tinha sido vetado pelo jurídico do Executivo Estadual. O emedebista reclamou da justificativa que foi apresentada para explicar o tal veto. “Senhor da razão [governador] vem e veta, Reinaldo falou que projeto tinha conveniência e oportunidade. Isso é juízo político. A minha intenção é manter a população imune a doença”, disse o parlamentar ao se referir ao seu projeto de lei que prevê a ordem de prioridade para vacinação contra o vírus H1N1 em Mato Grosso do Sul.
Após a discussão do veto, o presidente da Casa de Leis teve que encerrar a sessão porque não tinha deputado suficiente para continuar a apreciação das demais matérias.
Correio do Estado/PH
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