Rio: Vila Kennedy terá presença diária do Exército
Brasil - Segurança Pública - Policiamento Ostensivo e Preventivo
Gabinete de Intervenção mantém decisão de não fazer ocupação permanente, mas estratégia para esse local mudou após violência da última semana
Soldados do Exército fazem patrulha na comunidade Vila Kennedy, no Rio de Janeiro (RJ), durante a intervenção federal no Estado - 07/03/2018 (Pilar Olivares/Reuters)
As tropas federais que atuam na intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro passaram, a partir desta segunda-feira, a endurecer a estratégia de policiamento e programar ações diárias na Vila Kennedy, comunidade na Zona Oeste da capital fluminense. O gabinete de intervenção, comandado pelo general Walter Braga Netto, mantém a decisão de não fazer ocupações permanentes, mas vai intensificar a atuação no local.
Ao todo, 300 militares das Forças Armadas serão empregados na operação, dividindo com a Polícia Militar a escala de patrulhamento durante o dia. À noite, apenas os PMs seguem no trabalho, organizados a partir da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.
Na semana passada, a Vila Kennedy, há tempos comandada pelo tráfico de drogas, foi uma das escolhidas pelos militares para o início mais efetivo dos trabalhos da intervenção. No entanto, barricadas dos traficantes retiradas foram recolocadas pouco tempo depois e casos de violência continuaram se acumulando.
Na noite de quinta-feira, cinco homens encapuzados invadiram uma igreja católica e fizeram um arrastão, assaltando cerca de vinte fieis e o padre. O crime ocorreu pouco depois de um grupo de militares, que fazia o policiamento, encerrarem os trabalhos do dia no local.
Diante do cenário adverso em uma das primeiras comunidades a receber o Exército, o patrulhamento foi intensificado durante o final de semana e se tornará permanente, até segunda ordem, a partir desta semana.
Ambulantes
Se o estado segue falhando em prover segurança para os moradores da Vila Kennedy, a atuação foi motivo de outra polêmica. Forças de segurança deram apoio a uma medida da Prefeitura do Rio de Janeiro, que usou retroescavadeiras, na sexta-feira, para derrubar 52 quiosques e barracas de ambulantes da região, revoltando quem vive na favela.
“O Exército, a Prefeitura e a PM estão punindo pessoas que não têm nada a ver com o crime, que são trabalhadoras. A partir do dia de hoje, a relação com as forças de segurança vai ser outra, muito pior”, afirmou naquele dia um morador, que preferiu não ter a identidade divulgada.
O comando conjunto das operações no Rio de Janeiro atribuiu a ação contra os ambulantes à Prefeitura do Rio. No final de semana, o prefeito Marcelo Crivella(PRB) divulgou nota se desculpando pelos conflitos no local e determinando o afastamento dos servidores responsáveis pela ação.
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