Público feminino está presente em todas áreas, inclusive na gestão municipal
Brasil - Ações Públicas - Participação Feminina
Foto: Divulgação
Que não existe mais lugar de homem e lugar de mulher, todo mundo sabe. Também não é novidade: o público feminino tem feito valia do entendimento que pode estar onde bem quiser. Na política, não é diferente. Dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indicam 647 prefeitas nos Executivos municipais, além da presença delas em cargos e profissões majoritários masculinos em todos os 5.568 Municípios.
Agora, em 2018, são 579 vice-prefeitas, 7.735 vereadoras e 2.870 secretárias. “Em 2012, um total de 1.901 mulheres se candidatou ao cargo de prefeita. Quatro anos mais tarde, no último pleito, esse número subiu para 2.042”, destaca presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski. Ele reconhece: “a atuação feminina na política ainda é tímida, mas tem se tornado cada vez mais expressiva nos últimos anos”.
A mulher também está no Executivo Federal e no Parlamento, tanto em cargos de frente como nos gabinetes e nas assessorias. No Senado Federal, elas somam 12 parlamentares e na Câmara dos Deputados são 51 representantes do povo. Segundo informações das duas Casas, a bancada feminina na Câmara cresceu de 45 para 51 deputadas, de uma legislatura para outra. As senadoras passaram de sete para 27, de 2010 para 2014.
Nesta quinta-feira, 8 de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a CNM também destaca um levantamento inédito, em andamento, que avalia o processo histórico de eleição de mulheres como prefeitas no país, promovido em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh). Os dados mostram mudanças no universo predominantemente masculino de representatividade política, nos últimos 90 anos, desde a primeira prefeita eleita, em 1928, até as eleitas em 2016.
Mercado
No cenário geral, as mulheres atingiram teto de participação no mercado de trabalho, 55% delas estavam em alguma atividade remuneratória, em 2015. Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam que as mulheres estudam mais, possuem melhor formação técnica, estão mais presentes no mercado de trabalho, e muitas se dividem entre as responsabilidades familiares de domésticas.
Nesse universo agitado, corrido e de muita superação, é possível confirmar que a presença do público feminino cresce em todas as áreas de atuação. Com jornada de trabalho superior à dos homens, as mulheres chefe de família, nos lares com filhos, passaram de 1 milhão para 6,8 milhões, de 2001 a 2015, segundo informações do IBGE. São mais de 19 milhões de mulheres que assumem toda a responsabilidade sem ajuda de um parceiro.
Movimento
Diante dos números que mostram a realidade do público feminino, no mercado de trabalho e na política, a Confederação valoriza todas mulheres à frente do movimento municipalista, diretamente ou indiretamente. Só na sede da entidade, atuando em todas as áreas, elas somam 50 postos de trabalho. A entidade também se orgulha de atuar para garantir, em um futuro próximo, o cumprimento da Lei 12.034/2009.
A legislação impõe o preenchimento do número de vagas de no mínimo 30% e no máximo 70% para candidatos de cada sexo. Diante de um contexto em que mais de 52% dos eleitores aptos a votar nas eleições são mulheres, a CNM reconhece que faz se necessária a política de incentivo para aumentar a inclusão da mulher na política e a representatividades delas nos cargos de frente do país.
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Eventos
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Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
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