As relações familiares de Jaques Wagner no TCE da Bahia
Brasil - Ações Policiais - Operação Cartão Vermelho
O ex-governador Jacques Wagner chega na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na região central de São Paulo (SP) - 25/01/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
A Operação Cartão Vermelho, que investiga o suposto pagamento de propina ao ex-ministro petista Jaques Wagner, tem como base o contrato de reconstrução da Arena Fonte Nova para a Copa do Mundo, em 2014. A perícia da Polícia Federal apontou um superfaturamento de 450 milhões de reais na licitação vencida pela Odebrecht e OAS. O valor se equipara aos 460 milhões de reais de sobrepreço indicado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia, que, em abril de 2016, considerou o contrato ilegal em votação apertada por 3 a 2. O conselheiro e relator do caso, Pedro Henrique Lino, chegou a propor a nulidade da Parceria Público Privada, mas foi voto vencido.
Desde dezembro de 2014, o ex-ministro tem um aliado “de sangue” dentro do TCE – sua filha Mônica Wagner foi nomeada para cargo comissionado de assistente da presidência do tribunal. Hoje, ela está lotada no gabinete do conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, que, na época do julgamento, era presidente — e se absteve de votar no caso que apontava superfaturamento do estádio.
Nesta segunda-feira, o apartamento de Wagner e o escritório onde ele trabalha na secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico foram vasculhados pelos agentes da PF – a corporação chegou a pedir a prisão temporária do ex-governador da Bahia, mas o requerimento não foi atendido pela Justiça. Segundo a investigação, ele é suspeito de receber 82 milhões de reais em propina e caixa dois. Wagner nega as acusações, dizendo que “há incompreensão” tanto por parte do TCE como da PF.
Veja /PH
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