Empresa usada para fraude no Detran-MT não tinha funcionário nem sede física, diz MP
Brasil - Corrupção - Desvio de dinheiro
Esquema teria desviado dinheiro do Detran-MT (Foto: Rafaella Zanol - Gcom/MT)
A empresa usada para um esquema de desvio de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) não possuía quadro de funcionários nem sede física. A informação é do Ministério Público Estadual (MPE) e consta no inquérito policial que investiga a fraude. O desvio é investigado na Operação Bereré, deflagrada na segunda-feira (19).
Entre os investigados estão o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), e o deputado Mauro Savi (PSB). Os dois são apontados pelo MPE como parte dos chefes do esquema.
Em entrevista coletiva, Eduardo Botelho chamou a acusação de infundada e negou participação no esquema. Mauro Savi diz que irá prestar todos os esclarecimentos à Justiça.
De acordo com o MPE, a Santos Treinamento – empresa que tem Eduardo Botelho como sócio – recebeu “vultuosos montantes” da EIG Mercados Ltda (atual FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação Ltds), contratada para a prestação de serviços.
A empresa, entretanto, não tinha nenhum empregado ativo no quadro de funcionários e nunca apresentou despesas com aluguel, energia elétrica, água, telefone, contador, impostos e outros gastos.
G1/ JM
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