Justiça Federal aponta falhas no monitoramento por câmeras na casa de Funaro
Brasil - Política - Prisão Domiciliar
Delator, em prisão domiciliar, firmou com a Justiça compromisso de enviar imagens do circuito interno de sua residência. Juiz disse que vídeo com imagens de dezembro não pôde ser visualizado.
(Foto: Helen Sacconi/EPTV)
O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara de Justiça Federal do Distrito Federal, enviou um despacho para a defesa de Lúcio Funaro em que aponta falhas no monitoramento por câmeras na residência do delator, onde ele cumpre prisão domiciliar.
Em dezembro, quando Funaro saiu da prisão e foi liberado para cumprir pena em casa, não havia tornozeleira eletrônica disponível nem no Distrito Federal, onde fica a Vara responsável pelo caso, nem em São Paulo, estado para onde ele foi. A prisão domiciliar de Funaro é na fazenda dele, no município de Vargem Grande do Sul.
Com isso, ele se comprometeu com a Justiça que faria o prórpio monitoramento, com câmeras instaladas na propriedade. Ele também se responsabilizou por enviar periodicamente as imagens para a Justiça Federal. Funaro é delator na operação Lava Jato e apontado como operador de propinas para políticos do PMDB.
No despacho, o juiz Soares Leite disse que um vídeo enviado por Funaro para a Justiça não pôde ser visualizado. Além disso, de acordo com Soares Leite, no mapa de câmeras que o delator enviou para a Justiça, alguns pontos da propriedade ficam sem cobertura de imagens.
"Constato que a imagem utilizada para mapear a distribuição das câmeras não abrange a totalidade da área ocupada pela propriedade onde se encontra cumprindo prisão domiciliar; e que os vídeos contidos no não puderam ser visualizados", escreveu o juiz.
O juiz determinou que a defesa de Funaro apresente um novo mapa das câmeras, que contenha "toda a área da propriedade" e o local exato de onde estão todas as câmeras.
Também exigiu que seja apresentada a mídia com as imagens dos dias 20 a 31 de dezembro de 2017, em formato compatível que possa ser aberto pela Justiça. Ele pede que o mesmo formato seja usado nos vídeos que forem enviados nos meses seguintes.
O advogado também disse que não sabe o motivo das imagens do circuito interno não terem sido visualizadas pela Justiça. Ele afirmou que o problema "deve ter sido operacional", mas ressaltou que a defesa cumpriu o que tinha sido combinado.
G1
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