Ano fechou com índice em 2,6%, conforme o Nepes da Uniderp
(Foto: Gerson de Oliveira/Correio do Estado)
A inflação de 2017, em Campo Grande, fechou o ano em 2,6%, índice abaixo da meta de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse também foi o menor valor da série histórica do Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) desde 2006, quando foi registrada inflação de 2,29%. O levantamento é do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp.
No acumulado dos 12 meses, os destaques incluíram Transportes e Habitação, com taxas de 8,69% e 4,28%, respectivamente. O grupo Vestuário ficou com 5,67%, ocupando a segunda posição. O etanol, com inflação de 7,3% foi o maior “vilão” da alta.
De acordo com Celso Correia de Souza, coordenador do Nepes/Uniderp, o resultado do primeiro grupo é reflexo de contínuos reajustes nos preços dos combustíveis; já o setor de Vestuário vem recompondo preços do ano de 2016, quando esteve em baixa; e o comportamento do grupo Habitação foi impulsionado pelo reajuste da energia elétrica, bem como, pelas bandeiras tarifárias.
“A inflação ainda permanece controlada, o que indica que as medidas econômicas tomadas pelas autoridades estão surtindo os efeitos esperados. Também há que se que considerar que, em 2017, o Brasil colheu uma supersafra de grãos, o que possibilitou a estabilização e até a baixa em alguns produtos do grupo Alimentação, favorecendo a queda da inflação. Outros motivos são o alto desemprego no país, os juros ainda elevados e o grande endividamento da população, reduzindo a demanda, inclusive, em produtos de alimentação”, explicou Celso.
Além dos números de 2017, o núcleo divulgou também a inflação do mês de dezembro, registrada em 0,42%. Os principais responsáveis pela inflação do mês passado foram os grupos de Transportes, com 1,38%, Habitação, com 0,34%, e Despesas Pessoais, com 1,2%. Os grupos de Alimentação, Saúde, Educação e Vestuário ficaram dentro da normalidade.
Ainda na avaliação do coordenador, o resultado da baixa inflação deve refletir na economia. “Levando-se em conta todo esse cenário, é possível que haja nova queda da taxa Selic em fevereiro/2018, atualmente em 7%, sinalizando que os juros podem baixar”, completou.
O IPC/CG é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O índice busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A Uniderp divulga mensalmente o IPC/CG via Nepes.
Correio do Estado
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