Em 2017, Fundo Constitucional emprestou R$ 2,1 bilhões, o dobro do ano anterior
Brasil - Economia - Empréstimos
Em 2017, o Banco do Brasil contratou mais que o dobro de empréstimos via Fundo Constitucional do Centro-Oestes (FCO) que no ano anterior em Mato Grosso do Sul. Conforme informou o banco nesta sexta-feira (5), foram R$ 2,150 bilhões financiamentos no ano passado, contra R$ 903 milhões em 2016.
A assessoria do Banco do Brasil, fala em "pujança" da economia para justificar este aumento de 138% na contratação de empréstimos. Mas a melhor explicação para este aumento nos valores tomados por produtores rurais e o setor empresarial, está na flexibilização dos critérios adotados pelo conselho do FCO, e do próprio Banco do Brasil para a concessão dos empréstimos. Em 2016, entidades ligadas ao setor produtivo chegaram a reclamar de suposta "retenção" dos recursos por parte do governo federal e de seu banco público.
Em 2017, a atuação do Banco do Brasil e do Ministério da Integração Nacional (responsável pelos fundos constitucionais) foi diferente. Foram realizados 47 eventos para incentivar a tomada dos 6,5 mil contratos firmados no ano passado.
Em Mato Grosso do Sul, só o setor rural contratou R$ 1,38 bilhão em empréstimos. O setor empresarial, R$ 770 milhões. A totalidade dos recursos será liberada ao longo dos períodos de execução de cada projeto de financiamento.
JURO BAIXO
Os juros baixos são os principais atrativos dos recursos disponibilizados via FCO. No setor rural, variam de 7,5% a 12,25% ao ano. No setor empresarial, de 8,08% a 14,37%. Se o contratante for adimplente, os juros podem cair. Para pequenos produtores rurais, podem chegar a 6,3% ao ano, valor bem inferior, por exemplo, à taxa de juros do Banco Central (Selic), atualmente em 7,5% anuais.
No mercado financeiro, empréstimos para os mesmos setores, não são contratados por menos de 15% ao ano.
ESTOQUE
Para 2018, o estoque de recursos disponibilizados pelo FCO em Mato Grosso do Sul será inferior ao do ano passado. Serão R$ 2,2 bilhões neste ano, contra os R$ 2,3 bilhões do ano passado.
A justificativa para a redução, conforme a Superintendência Regional do Banco do Brasil no Estado, é a redução no Orçamento Geral da União para este ano, ao qual, o FCO, está atrelado.
EDUCAÇÃO
Para 2018, parte dos recursos do FCO também poderão ser liberados para o setor da Educação, por meio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Será R$ 190 milhões para estudantes universitários de toda a região Centro-Oeste.
Correio do Estado
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