Domingo 08/06/2025 12:02

Indústria cresce 5,3% em outubro e tem a maior taxa desde 2013

Brasil - Economia - Produção de Veículos

Resultado foi puxado pela produção de veículos. Na comparação com setembro, produção teve segunda alta seguida, de 0,2%.

Foto: Carros no pátio da montadora Ford em São José dos Campos, no interior de São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

A produção da indústria brasileira cresceu 5,3% em relação a outubro do ano passado. Essa foi a sexta alta seguida nessa base de comparação e a mais forte desde abril de 2013, quando chegou a 9,8%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do resultado positivo, a produção brasileira ainda permanece no nível do início de 2009. "Sem contar que estamos 17,2% abaixo do ponto mais alto da série, que foi em junho de 2013", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A indústria acumula resultado negativo no ano. De acordo com dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro conhecidos na semana passada, de janeiro a setembro, a atividade recuou 0,9%.

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias produziu 27,4% mais do que em 2016 e contribuiu com o resultado positivo da indústria em geral. Também cresceram as produções de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (22%) e das indústrias extrativas (3,1%), entre outros. Na contramão, caiu a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.

Segundo Macedo, o grande destaque da produção industrial em outubro ficou com os bens de capital e os bens consumo duráveis. Ambos registraram, na comparação com outubro do ano passado, crescimento de dois dígitos – respectivamente 14,9% e 17,6%.

Em bens de capital, o avanço se deu, de acordo com o pesquisador, pelo avanço de bens relacionados a transportes “notadamente com os caminhões explicando esse avanço”. "Tem muito de mercado externo, de exportação de veículos automotores como um todo, mas principalmente dos caminhões. Tem efeito de mercado doméstico também, mas num nível bem menor.”

Altas

Veículos automotores, reboques e carrocerias (27,4%)

Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (22%)

Indústrias extrativas (3,1%)

Máquinas e equipamentos (8,3%)

Metalurgia (6,5%)

Produtos de borracha e de material plástico (9,9%)

Bebidas (8,3%)

Artigos do vestuário e acessórios (11,8%)

Produtos químicos (4,0%)

Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (16,9%)

Móveis (17,8%)

Produtos têxteis (7,9%)

Produtos de madeira (8,6%)

Bens de consumo duráveis (17,6%)

Bens de capital (14,9%)

Bens de consumo semi e não-duráveis (4,9%)

Bens intermediários (3,1%)

Baixas

Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,5%)

Bens de consumo duráveis (17,6%)

Bens de capital (14,9%)

Bens de consumo semi e não-duráveis (4,9%)

Bens intermediários (3,1%)

Comparação com setembro

Já frente a setembro, a atividade subiu 0,2%, o segundo avanço consecutivo, de acordo com o IBGE. Nessa base de comparação, aumentaram as produções de farmoquímicos e farmacêuticos (20,3%) e de bebidas (4,8%), seguidas por vestuário e acessórios (4,3%). Por outro lado, recuou a produção de produtos alimentícios (-5,7%).

"Esse é o segundo resultado positivo em sequência. Nesse período, a gente tem um ganho acumulado de 0,6%, revertendo em parte as perdas registradas em agosto", destacou.

“Todo aquele passado de perdas, principalmente as observadas em 2015, estão mesmo no passado. Mas isso está longe de ser uma leitura de uma recuperação rápida, que vai repor rapidamente aquelas perdas todas. Essa recuperação se dará de forma lenta e gradual”, apontou o pesquisador.

Entre as grandes categorias econômicas, também cresceu a produção de bens de consumo semi e não-duráveis (2%). O avanço interrompeu dois meses seguidos de queda na produção. Bens de capital subiu menos, 1,1%, "mantendo o comportamento positivo iniciado em abril".

A alta não foi generalizada. Recuaram as produções dos setores de bens de consumo duráveis (-2,0%) e de bens intermediários (-0,8%).

Altas

Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (20,3%)

Bebidas (4,8%)

Confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,3%)

Metalurgia (1,6%)

Máquinas e equipamentos (1,3%)

Artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,8%)

Bens de consumo semi e não-duráveis (2,0%)

Bens de capital (1,1%)

Baixas

Produtos alimentícios (-5,7%)

Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%)

Perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,2%)

Bens de consumo duráveis (-2,0%)

Bens intermediários (-0,8%)

G1

Indústria, Maior Taxa, Comparação

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