Consumo de novo aditivo da heroína coloca EUA em alerta; conheça o perigo para o Brasil
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Foto: Divulgação
Há muito tempo a heroína é um problema de saúde pública nos Estados Unidos, e agora, para preocupar ainda mais os americanos, os usuários de drogas começaram a acrescentar um novo e perigoso aditivo a esta substância: o fentanil, um fármaco opióide mais potente que a morfina e a heroína, e que está devastando comunidades.
Este potente analgésico é utilizado farmacologicamente contra o câncer. Importado do México, tornou-se o responsável por mais de 700 mortes em pouco mais de um ano, levando a óbito um conhecido astro do pop americano por overdose. Prince utilizava este entorpecente no intuito de aliviar dores crônicas.
O Centro de Controle de Doenças (CDC), classifica essas drogas, quando são divididas em categorias. O fentanil é um opiáceo sintético, ou seja, aqueles que não ocorrem naturalmente e são sintetizados inteiramente em laboratório. Essa categoria tem, segundo o CDC, um papel central no aumento do número de mortes por overdose nos EUA. Foram 20.145 em 2016, frente 9.945 em 2015.
Este potente remédio contra tumores pode ser comprado nas farmácias, mas geralmente os traficantes o acrescentam diretamente à heroína, com o objetivo de aumentar a potência da droga. Há também os que vendem diretamente misturando-o a outras substâncias, para diminuir a pureza, que pode ser fatal.
Consumido por injeção ou inalação, igualmente à heroína, o fentanil provoca sensações temporárias de excitação, que podem ser seguidas por redução da respiração ou da pressão sanguínea, assim como náuseas e convulsões, podendo resultar em morte súbita.
Os números são gigantescos. Em 2015, dois milhões de norte-americanos tiveram problemas com opiáceos prescritos e 591 mil diretamente com a heroína. Os Estados Unidos da América consomem 80% do mercado mundial de medicamentos opiáceos, mesmo possuindo apenas 5% da população mundial. Para a diretora do principal instituto público contra as drogas, Nora Volkow, é urgente a pesquisa de medicamentos alternativos contra a dor e que não causem dependência. Também é necessário desenvolver métodos mais eficazes para neutralizar as overdoses e para o tratamento da dependência, educando a população, incluindo os médicos.
Os países da América Latina não chegam nem perto da dimensão do problema americano. Isto pode ter a ver com a geopolítica de produção de drogas, pois somos vizinhos de centros reconhecidamente produtores de cocaína e maconha, o que favorece o consumo da cocaína pura, de crack e da própria maconha.
Os casos que preocupam agora são as subprescrições de opiáceos, pois há países latino-americanos e africanos em que os indivíduos morrem de câncer, com muita dor, pois não existe prescrição de tais substâncias. No Brasil os casos não são tão graves. Por outro lado, estamos entre as localidades com pouco acesso a este tipo de medicação.
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