Meirelles ‘é grande quadro’ para as eleições de 2018, diz Maia
Brasil - Política - Eleições 2018
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teceu uma série de elogios ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que, em entrevista exclusiva a VEJA, colocou-se como presidenciável para o ano que vem. Sobre os projetos em discussão na Casa, o deputado disse que trabalha para que a reforma da Previdência seja aprovada ainda neste ano e acredita que o teto salarial para todos os servidores do Executivo Federal pode ser votado em novembro.
Sobre a possível candidatura de Meirelles, Maia afirma que ele “é um grande quadro”. “Sendo vencedor (da eleição de 2018), tenho certeza de que em quatro anos ele entregará o Brasil melhor do que ele vai receber. Se for o candidato vencedor, ele será um bom presidente. Não tenho dúvida nenhuma”, disse a jornalistas após participar do Seminário Internacional de Direito do Trabalho, realizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).
Maia comentou, porém, que a possível candidatura do ministro ainda está nebulosa. “Parece que sim (que será candidato), depois disse em uma nota que não… é confuso”, avaliou. “Ele tem de decidir junto com o partido dele (PSD). Ver que tipo de aliança ele vai construir. Porque eleição presidencial no Brasil é algo complexo. Primeiro, a gente tem de saber se vai ser e em qual momento ele vai decidir isso”, comentou o presidente da Câmara.
Sobre seus planos eleitorais para o ano que vem, o presidente da Câmara já diz há algum tempo que será candidato a deputado federal. “Acho que eu ajudo bastante na Câmara, posso continuar ajudando”, explicou.
Questionado sobre poderia se candidatar ao governo do Estado, ele disse que os dois ex-prefeitos do Rio César Maia, seu pai, e Eduardo Paes são seus candidatos. “Claro, de preferência, sempre o César Maia”, disse, em referência ao pai. “Acho que, nessa crise que o Rio vive, a capacidade de gestão dele (é um diferencial). Talvez seja o melhor gestor público que o Rio tem. E tem a confiança do servidor, que é uma coisa difícil na política brasileira”, avaliou.
Previdência
Maia defendeu que a aprovação da reforma da Previdência seja ainda neste ano, se possível, ou no início do ano que vem. “Eu trabalho para que saia o mais rápido possível (a reforma). Eu não sou dos pessimistas, eu sou dos otimistas. Eu acho que para o Brasil é melhor que a Previdência saia logo, independentemente de qualquer coisa. Eu vou trabalhar por ela, pela reforma do Estado brasileiro”, afirmou.
Segundo o presidente da Câmara, sem a realização da reforma previdenciária, não será possível fazer promessas na campanha do ano que vem, que não poderão ser cumpridas por falta de recursos. “A gente não pode entrar na eleição mentindo para o eleitor. Ninguém pode ir para o horário eleitoral dizendo que vai ter dinheiro para a Educação, dinheiro para a Ciência e Tecnologia, para Saúde”, disse.
Maia afirmou que faltará recursos para essas áreas porque a Previdência social já compromete 60% dos gastos obrigatórios do governo e vai caminhar para 70%, 80% “até consumir 100% do orçamento”. “Eu tenho dito que a reforma do Estado é um dos pilares da minha gestão na Presidência da Câmara. E a base principal da reforma do estado brasileiro é reforma da Previdência”, argumentou.
Teto salarial para Executivo Federal
O presidente da Câmara acredita que o teto salarial para todos os servidores do Executivo Federal possa ser votado ainda em novembro. “O presidente (Benito Gama/PTB-BA) e o relator (Rubens Bueno/PPS-PR) da comissão do teto estão aqui comigo. Eles vão votar durante o mês de novembro, se Deus quiser, o projeto”, disse.
“Com isso, vai ficar claro o que está dentro da lei e o que não está. Acho que a lei é importante”, argumentou. Pelo texto que está em avaliação, os rendimentos recebidos não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal, no valor de 33.700 reais.
A declaração de Maia se dá em meio à polêmica envolvendo a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, que protocolou um requerimento no governo no qual compara sua situação com a de um trabalhador escravo por ter parte do salário glosado pela lei do “abate teto”. A ministra diz que é seu direito receber o valor integral para trabalhar como ministra porque o cargo lhe impõe custos como se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”. Ela chegou a comparar o caso ao trabalho escravo e depois disse que não se arrependeu disso. “Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo”, argumentou.
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