Chefe de campanha de Trump se entrega a autoridades federais nos EUA
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Manafort e seu ex-sócio Rick Gates foram indiciados por 12 acusações, inclusive conspiração contra os EUA, em investigação sobre laços da campanha do atual presidente americano com russos.
Paul Manafort ao lado do então candidato à presidência dos EUA, Donald Trump, durante Convenção Republicana em Cleveland em 21 de julho (Foto: Rick Wilking/Reuters)
Paul Manafort, chefe da campanha presidencial de Donald Trump, se entregou a autoridades federais americanas nesta segunda-feira (30).
Manafort e seu ex-sócio Rick Gates foram indiciados por 12 acusações, incluindo conspiração contra os Estados Unidos, lavagem de dinheiro e falso testemunho, na investigação sobre os laços da campanha do atual presidente dos Estados Unidos com russos.
Manafort entrou na sede do FBI (a Polícia Federal americana) em Washington às 8h15 (horário local, 10h15 em Brasília) com seu advogado, segundo o "New York Times". Rick Gates também deve se entregar.
Manafort e Gates foram indiciados por um grande júri federal na sexta (27), no distrito de Columbia, segundo o Departamento de Justiça dos EUA (o equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil), e o caso foi cancelado após os réus terem permissão para se entregar à custódia do FBI.
As outras acusações são por uso de agente não registrado no exterior, falsas e enganosas declarações e falha na apresentação de relatórios de contas bancárias e financeiras estrangeiras (pela qual foram acusados sete vezes).
Manafort mantém diversas relações comerciais com parceiros russos e participou de reuniões com empresários do país durante e depois da eleição. Ele também trabalhou para o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych.
O nome de Gates aparece em documentos ligados a empresas de Manafort abertas no Chipre para receber pagamentos de políticos e empresários da Europa Oriental, segundo o "New York Times", e o ex-chefe de campanha de Trump é investigado por violar leis federais de impostos e lavagem de dinheiro.
Campanha sob suspeita
As acusações contra dois importantes membros da campanha de Trump apontam para uma nova fase da investigação e lançam uma sombra sobre Trump.
A CNN divulgou na sexta (27) que o júri federal em Washington tinha aprovado as primeiras acusações na investigação, que é liderada pelo procurador especial Robert Mueller.
Nomeado pelo Departamento de Justiça dos EUA para liderar a investigação, Mueller assumiu o cargo em maio, por indicação do vice-procurador-geral Rod Rosenstein, após Trump demitir o então diretor do FBI, James Comey.
Mueller também é ex-diretor do FBI. Ele entrou para a Polícia Federal americana em 2001, no governo de George W. Bush, e permaneceu no cargo até 2013, quando foi substituído por Comey na gestão de Barack Obama.
G1
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