Ventos de mais de 100 km/h causam desabamentos, destelhamentos e duas mortes no Rio Grande do Sul
Brasil - Fenômenos da Natureza - Tempestade
Tempestade atingiu parte do estado entre a tarde e a noite de domingo (1). Mais de 220 mil clientes estão sem luz no estado, e Defesa Civil já contabiliza 975 casas danificadas de alguma forma.
Foto: Lona de circo que desabou deixando cinco feridos em Porto Alegre (Reprodução/RBS TV)
O vento superou os 100 km/h no Rio Grande do Sul no domingo (1º) durante o temporal que atingiu boa parte do estado, destelhando e causando estragos em ao menos 975 casas, segundo a Defesa Civil, que ainda atualiza essa contagem. Duas pessoas morreram - um homem em Ijuí e uma mulher em Sapiranga, na Região Metropolitana.
Em Porto Alegre, a tempestade foi a pior desde 29 de janeiro de 2016, quando a cidade sofreu diversos estragos, porém mais localizados.
Mais de 220 mil clientes estão sem luz no estado, conforme informaram as concessionárias por volta das 10h30.
Na capital, foram registrados seis casos de destelhamento na região das ilhas, e uma família precisou ser levada para casa de parentes. Foram registrados também pontos de alagamento, além de 32 quedas de árvores e nove quedas de postes.
Cinco pessoas ficaram feridas, sem gravidade, no desabamento da lona de um circo nas imediações do Estádio Beira-Rio. Além disso, o teto do ginásio da Brigada Militar desabou com a força dos ventos, na Avenida Ipiranga.
Por conta dos estragos, a circulação de trens teve de ser suspensa entre as estações São Luís, em Canoas, e Novo Hamburgo. Conforme a Trensurb, responsável pelo serviço, uma árvore caiu sobre os trilhos, atingido a rede aérea de energia.
Nesta segunda-feira (2), o serviço continuou inoperante, mas em todas as estações, de Porto Alegre a Novo Hamburgo. A previsão da Trensurb era retomar o serviço a partir das 8h30, mas o prazo foi ampliado para as 10h. Pouco antes do horário, o sistema voltou a funcionar normalmente.
Por volta das 10h30, 226 mil clientes ainda estavam sem luz. Nas áreas atendidas pela RGE eram 86 mil pessoas, na da RGE Sul, 113 mil, e na da CEEE, 27 mil.
Veja a força dos ventos registrada no domingo :
- Tupanciretã - 128km/h
- Soledade - 118km/h
- Cruz Alta - 110km/h
- São Borja - 108km/h
- Porto Alegre - 107km/h
- São Luiz Gonzaga - 94km/h
- Canela - 91km/h
- Rio Pardo - 86km/h
Desabamentos e mortes
Centenas de casas foram destelhadas no estado e duas pessoas morreram. Albino de Jesus, de 65 anos, morreu na noite e domingo (1) quando o carro em que estava foi atingido por uma árvore durante a tempestade. Ele trafegava na ERS-155 quando um eucalipto caiu sobre o veículo. A cidade foi uma das mais afetadas.
Já em Sapiranga, uma mulher de 28 anos morreu após ser atingida por um fio de alta tensão de um poste derrubado pelo vendaval. O caso ocorreu manhã desta segunda-feira (2), quando a vítima, identificada como Aline Aparecida Nunes Cortes de Mello, estava na carona de uma motocicleta. Ela teve a cabeça decepada.
Em Montenegro, na Região Metropolitana, cerca de 300 casas foram destelhadas. Durante o temporal, uma loja pegou fogo, provavelmente por causa de uma descarga elétrica.
Houve queda de árvores na ERS-124, que liga Porto Alegre a Montenegro. No km 30, parte da pista ficou bloqueada.
Em Capão do Cipó, na Região Central, dezenas de casas foram danificadas.
Em Cruz Alta, no Noroeste do estado, a estrutura da Feira Nacional do Trigo (Fenatrigo) desabou, mas ninguém ficou ferido. O temporal começou por volta das 15h30 de domingo, derrubando ainda árvores, postes e destelhando também uma escola.
No Vale do Rio Pardo, parte da estrutura da Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, desabou. A Defesa Civil da cidade atendeu 85 chamados de destelhamentos após o temporal atingir a cidade por volta das 17h.
Em Venâncio Aires, a Defesa Civil e as equipes de bombeiros atenderam mais de 90 chamados, e 65 famílias receberam lonas para cobrir os telhados. Foram registrados estragos também e Lajeado.
Na Expo São Luiz, em São Luiz Gonzaga, o Corpo de Bombeiros isolou a área afetada. A lona de cobertura se rompeu, as estruturas de metal ficaram retorcidas e o palco de shows sofreu danos. Ninguém se feriu. Dez casas foram destelhadas e uma árvore caiu sobre um carro.
Em Horizontina, no Noroeste, de acordo com os bombeiros, foram cinco casas destelhadas. As pessoas já receberam lonas para cobrir os telhados. Já em Santo Ângelo, 16 casas foram atingidas e também já foram distribuídas lonas.
Na Fronteira Oeste, a chuva com vento forte chegou já durante a manhã deste domingo. No Aeroporto Rubem Berta, em Uruguaiana, às 10h, a velocidade do vento atingiu 90 km por hora. Ao menos uma casa teve o telhado arrancado. A família recebeu lonas. E em São Borja, duas residências também sofreram danos.
Na Região Central, Júlio de Castilhos teve 300 casas destelhadas, além da queda de 17 postes de energia elétrica. Durante a tarde de domingo, um trecho da BR-158 ficou bloqueado por causa da queda de uma árvore, mas o trânsito foi liberado.
G1
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