Petrobras prorroga prazo para interessados na fábrica de fertilizantes em Três Lagôas
Brasil - Negócios - Venda de Ativos
Construção da UFN-III em território sulmatogrossense já consumiu R$ 3,1 bilhões

(Foto: Divulçgação / Unidade de Fertilizantes de Três Lagôas em construção com 80,95% da obra já concluída)
A Petrobras prorrogou para 13 de outubro o prazo para assinatura de Acordos de Confidencialidade para interessados na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), em Três Lagoas. A prorrogação foi comunicada ao mercado nesta quinta-feira e, segundo a estatal, se deve ao "interesse do mercado em participar do processo".
O acordo de confidencialidade permite que as empresas interessadas no processo de desinvestimento do setor de fertilizantes, que inclui a venda da Araucária Nitrogenados (Ansa), em Araucária (PR), tenham acesso a informações técnicas, legais e financeiras das empresas.
"A presente divulgação está em consonância com nossa sistemática para desinvestimentos, que foi revisada e aprovada por nossa Diretoria Executiva e está alinhada às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU)", comunicou a estatal ao mercado.
A abertura do processo competitivo para a venda da fábrica de fertilizantes foi comunicada ao mercado no começo de setembro.
Na ocasião, a Petrobras relembrou que a medida fazia parte da estratégia de sair integralmente da produção de fertilizantes, anunciada no Plano de Negócios e Gestão 2017-2021.
A venda das duas fábricas serão em conjunto e, ainda segundo a estatal, todo o processo seguirá sistemática alinhada com os direcionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).
A expectativa é que até o fim deste ano seja apresentado os nomes das empresas interessadas e a venda seja concluída no começo de 2018, quando está prevista a retomada das obras e a conclusão do empreendimento.
As obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras tiveram início em setembro de 2011 e, durante o pico da construção civil, chegou a gerar mais de sete mil postos de trabalho no município. Entretanto, a construção foi paralisada em dezembro de 2014, com 80,95%.
Na época, a Petrobras rompeu contrato com o consórcio UFN3, responsável pela execução do projeto e que era formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec, por descumprimento de prazos.
Estima-se que o projeto tenha consumido em torno de R$ 3,1 bilhões antes de ser paralisado, dos R$ 3,2 bilhões previstos inicialmente.
No comunicado divulgado no começo do mês, a Petrobras informou que adotou medidas para evitar a deterioração da planta.
"A construção da UFN-III foi interrompida em dezembro de 2014, com cerca de 80% de avanço físico concluído. Desde então, mantivemos as instalações preservadas. Com a transferência do ativo para o futuro comprador, as obras para conclusão do empreendimento poderão ser retomadas", destacou.
Além da geração de emprego e renda, a retomada do empreendimento deverá dar fôlego na arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do gás natural.
Em operação, a fábrica terá capacidade para produzir 2,2 mil toneladas por dia de amônia e 3,6 mil toneladas por dia de ureia. Para isso, serão necessários 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, matéria-prima para a produção do fertilizantes. A definição do fornecedor desse gás, no entanto, será do comprador da planta.
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