Inflação no ano é a menor desde início do Plano Real, diz IBGE
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O resultado histórico no ano ocorre após o IPCA ter registrado alta de 0,19% no mês de agosto, a menor variação para o mês desde 2010.
Foto: IPCA subiu 6,15% no acumulado de 12 meses até março (Germando Luders/VEJA)
A inflação acumulada nos oito primeiros meses do ano foi de 1,62%, a menor taxa para o período desde a implantação do Plano Real, em 1994. Os dados referentes ao IPCA foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. A meta perseguida pelo governo para este ano varia entre 3% e 6%, por causa da margem de tolerância – o centro é de 4,5%.
O resultado histórico no ano ocorre após o índice de preços ter registrado alta de 0,19% no mês de agosto, a menor variação para o mês desde 2010. Em julho, a alta nos preços havia sido de 0,24%. A inflação acumulada em 12 meses até agosto é de 2,46%.
Apenas dois dos nove grupos monitorados pelo IBGE apresentaram queda no último mês, o de alimentação (1,07%) e o de comunicação (0,56%). Segundo o IBGE, o principal impacto foi da alimentação, que teve o quarto mês consecutivo de baixa em razão da safra recorde. “Os destaques foram: feijão-carioca (-14,86%), tomate (-13,85%), açúcar cristal (-5,90%), leite longa vida (-4,26%), frutas (-2,57%) e carnes (-1,75%).”, diz o instituto. No grupo comunicação, o destaque ficou com as contas de telefone celular que ficaram, em média, 1,57% mais baratas.
Entre as altas, os destaques foram nos transportes (1,53%) e na habitação (0,57%). A alta no primeiro grupo foi causada pelo aumento nos combustíveis, e praticamente anulou a queda no preço dos alimentos. “O litro do etanol ficou, em média, 5,71% mais caro. Já a gasolina subiu 7,19% em razão do aumento na alíquota do PIS/COFINS em vigor desde julho e da política de reajustes de preços dos combustíveis.”, disse o IBGE.
A inflação em ritmo fraco é um dos motivos que tem levado o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a taxa básica de juros, a Selic. O comitê anunciará na tarde desta quarta o novo patamar dos juros, após reunião. Os economistas estimam que haverá novo corte de 1 ponto porcentual, com a taxa indo de 9,25% para 8,25%. O aumento menor nos preços também é apontado por especialistas como fator que fez as famílias consumirem mais no 2º trimestre do ano, contribuindo para alta do PIB divulgada na última sexta-feira.
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