‘Cara falou que tem cinco ministros do STF na mão dele’, diz Saud
Brasil - Ações Judiciais - Delação da JBS
Foto: (Reprodução/Reprodução)
Nos áudios entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud falam abertamente da suposta influência do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo na Corte. O plano dos delatores era entregar gravações que comprometessem o poder Executivo e o Judiciário. Joesley gravaria o presidente Michel Temer. Já Saud, ficaria encarregado de gravar Cardozo, que comprometeria os ministros da Corte. Segundo Joesley, Cardozo teria influência direta sobre cinco ministros do tribunal. Na conversa com Joesley, o executivo Ricardo Saud cita um interlocutor com quem conversou, que consideraria o ex-ministro “o melhor caminho pra chegar no Supremo”.
“Eu falei, ó, inclusive lá nós conversamos, porra veio…. Cara falou que tem cinco… Cinco… Ministros do Supremo na mão dele…”, diz Saud.
Na sequência do diálogo, o executivo da J&F cita os ministros Ricardo Lewandowski e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. O executivo da J&F afirma que a suposta influência de Cardozo não se daria apenas informalmente, mas também “por escrito”. “Inclusive muitos (ministros) conversado e outros, não é só palavreado não, escrito tal…”, diz Saud.
O interlotucor do executivo, segundo relato do próprio Saud, parece não acreditar na influência de Cardozo sobre cinco ministros, e cita o ministro Ricardo Lewandowski como um dos magistrados suscetíveis à influência de Cardozo: “Ele falou ‘cinco ele não tem não… ele tem… ah só se eles, só se eles contam Lewandowski até hoje’… ele falou, falei ah daí eu não sei, não deu nome não… Mas se contar Lewandowski pode ser sim…”, diz Saud.
Em outro trecho da conversa, o executivo começa a narrar uma parte da conversa em que ele trata da influência de Cardozo junto à ex-presidente Dilma Rousseff e da suposta intimidade de Dilma e Cardozo com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia: “Falou assim lá pra mim: mas ele tinha essa intimidade com a Dilma?… Intimidade? Eu vou te contar. Eu achei que os três tavam fazendo s… Porque ele falou da Carmen Lúcia, (parte inaudível) da Carmen Lúcia que vai lá falar do (parte inaudível) com a Dilma e tal, os três juntos, tal tal tal…. ah então ele tem mesmo essa intimidade?… (parte inaudível) os cara… falei não é mentira não..”
O executivo da JBS cita o nome de “Marco Aurélio”. Na gravação, não fica claro se ele se refere ao ministro Marco Aurélio Mello ou ao advogado Marco Aurélio Carvalho, sócio do ex-ministro Cardozo num escritório de advocacia: “Falamos do escritório, falamos da conta… do Marco Aurélio.. (parte inaudível) Falou do dinheiro?… Não..”
O executivo relata a Joesley Batista que o interlocutor com quem conversou aconselhou a ambos não usar a palavra de baixo calão para definir a relação de suposta proximidade entre Dilma, Cármen Lúcia e Cardozo: “Você tem noção do que você falou? Presidente do Brasil, presidente do Supremo e ministro da Justiça fazendo s… (parte inaudível) Bota lá, (parte inaudível) esse ai nós temos que tirar… Temo que usar (parte inaudível) Zé Eduardo, (parte inaudível) pressionar o Ze Eduardo pra ele contar quem é o cara do Supremo…”
Veja /PH
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