PGR encerra negociação de delação premiada com Eduardo Cunha
Brasil - Ações Judiciais - Sem Avanços
O Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não reconhece crimes e poupa aliados

Janot apelida de “biscoito de polvilho” proposta de delação de Eduardo Cunha: só faz barulho (Foto: Agência Brasil)
As negociações da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a delação premiada do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha estão encerradas. Cunha, reclamam os procuradores envolvidos, é incapaz de reconhecer sua participação em falcatruas na Petrobras. O peemedebista também poupa políticos próximos a ele e não consegue provar as acusações que faz contra o presidente da República, Michel Temer. Na semana passada, EXPRESSO revelou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classificara a proposta de delação de Cunha como “biscoito de polvilho” porque só fazia barulho.
As idas e vindas do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha na negociação de delação premiada irritam a força-tarefa da Lava Jato. Quando os procuradores acham que a proposta vai apresentar uma melhora substancial, logo se decepcionam. Recentemente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, comparou a delação premiada de Cunha com um biscoito de polvilho: “Só faz barulho”, disse. Pelo jeito, terá de se contentar com as informações de outra delação: Lúcio Funaro.
Os procuradores ficaram intrigados com algumas ausências de nomes grandes da política na proposta de delação do ex-deputado Eduardo Cunha. E, igualmente, com a presença de outros delatores, com quem o ex-deputado parece querer acertar contas. Os investigadores suspeitam, reservadamente, que Cunha esteja negociando a inclusão e a exclusão de nomes na delação – só isso, dizem, pode explicar os anexos apresentados. Estão atentos a possíveis contatos de pessoas próximas ao ex-deputado com políticos investigados. Cobraram de Cunha uma segunda proposta, à altura do que ele sempre prometeu – e sem vinganças.
Lúcio Funaro (Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo)Lúcio Funaro (Foto: Hélvio Romero/Estadão Conteúdo)
A frustração com Eduardo Cunha aumentou as chances do doleiro Lúcio Funaro, que também negocia uma delação. Ele apresentou uma segunda proposta em julho, pelo cenário atual, é a melhor opção, sendo aceita – deixará Cunha numa situação difícil. “Por essa porta só passa um”, não param de dizem os procuradores. É a porta que destrói o presidente Michel Temer, ministros próximos a ele e o PMDB da Câmara. Funaro também quer imunidade para familiares: a mulher e um irmão. A PGR deve aceitar.
O operador Lúcio Funaro avançou bastante nas negociações para fechar acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jatonos últimos dias. Melhorou os anexos de forma considerável. Conforme informaçoes da Revista Epoca, Funaro ficou nas dependências da Superintendência da Polícia Federal em Brasília até essa sexta feira (11) justamente para arredondar o material que entregará ao Ministério Público Federal, quando ocorreu a transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília -DF.
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