Força Aérea dos EUA convoca jovens cientistas
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A Força Aérea dos EUA está convocando jovens estudantes a partir dos 13 anos com habilidade em ciências, tecnologia, engenharia e matemática - campo do conhecimento chamado, em inglês, de Stem - para contribuir com soluções para três projetos reais nos quais os militares estão trabalhando e, sozinhos, ainda não chegaram a uma solução que considerem satisfatória.
Para participar, basta que o estudante crie um perfil na plataforma Collaboratory, um espaço virtual que funciona como uma espécie de fórum. Nele, alunos e militares discutem juntos desafios e possíveis soluções para os problemas. É a primeira vez que a Força Aérea dos EUA se abre a esse tipo de colaboração.
“Desde que fomos criados [a Air Force], somos considerados uma das organizações mais avançadas, tecnológicas e inovadoras do mundo. Pela primeira vez, estamos abrindo três projetos não secretos para colaboração. São desafios do mundo real que precisamos resolver”, afirma o major Fernando Carreon no vídeo de apresentação da Collaboratory, que entrou no ar nesta semana.
A convocação geral a participar na busca por respostas tem a intenção também de encontrar as mentes jovens mais brilhantes que podem contribuir com a Aeronáutica dos EUA.
“Vamos atrás dos melhores, rapazes ou moças, que gostem de disciplinas relacionadas a engenharia, ciência, tecnologia e matemática. Não importa se estejam no ensino médio ou já na faculdade”, afirmou ao The New York Times o coronel Marcus Johnson, responsável pela divisão de marketing do setor de recrutamento.
Por enquanto, apenas o projeto 001, chamado “Serch and Rescue 2.0“, ou Busca e Salvamento 2.0, está aberto à participação. Nele, os estudantes deverão propor novos aparelhos que ajudem a reconhecer e salvar vidas em estruturas em colapso, como em desabamentos.
De acordo com a Força Aérea, entre as soluções possíveis estão o desenvolvimento de nanorobôs ou uma nova tecnologia para raios-X e scanners. “Não há respostas erradas. A sua ideia pode salvar vidas”, diz um dos militares no vídeo de apresentação.
Ao criar um perfil na plataforma e escolher o projeto, o estudante tem acesso a algumas informações que vão ajudá-lo a desenvolver suas próprias ideias.
Os usuários podem inserir textos, desenhos e vídeos sobre suas ideias e protótipos. Como uma espécie de rede social, os participantes podem ganhar badges por suas contribuições e comparar a sua performance com a de outros membros.
Os militares procurarão dar feedbaks aos posts dos alunos. A plataforma está aberta para qualquer um, mas o material está todo em inglês. As discussões do projeto 001 já estão a pleno vapor.
Os outros dois projetos serão abertos à interação em breve. O 002, Mind of a Quadrotor, ou Mente de um Quadrotor (aeronave, pequena ou grande, movida por quatro motores) pede que os estudantes ajudem a Força Aérea a construir um sistema que permita que quadrotores voem com o mínimo possível de controle humano.
O aparelhinho, no futuro, poderá ser usado no monitoramento de áreas remotas e em operações de resgate. Já o 003, The Lauch of GPS IIF, ou o Lançamento do GPS IIF, desafia os alunos a sugerirem as coordenadas geográficas específicas onde o próximo satélite deverá ser lançado.
“O propósito desse projeto é saber o ponto exato do espaço onde deveremos lançar a próxima geração de satélite de GPS. É um satélite de US$ 250 mil que vai prover a navegação precisa a bilhões de usuários no mundo”, disse um dos militares envolvidos com o projeto no vídeo de lançamento.
Eliane Silva/Semac MS/JE
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