Mais competitividade para a ciência e indústrias brasileiras
Estado - Ciência e Tecnologia - Projeto Sirius
Maior e mais potente do que a fonte atual de luz síncrotron, novo acelerador será um dos melhores do mundo na sua categoria. A previsão de inauguração em 2016.
A construção do novo acelerador de terceira geração do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, está a pleno vapor. Chamado Projeto Sírius, ele deve ficar pronto em 2016 e disponível para toda a comunidade científica em 2017.
A informação foi dada por Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, durante conferência da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), que vai até sexta-feira, no Recife.
Ele proferiu a palestra “O CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) e o Projeto Sirius”, com apresentação da presidente da SBPC, Helena Nader.
A luz síncrotron (uma radiação eletromagnética de amplo espectro) é usada em várias áreas de pesquisa, como física, química, biologia, geologia, nanotecnologia, engenharia de materiais e até paleontologia. ”Essa é a maior vantagem dessa máquina”, disse Carvalho Filho.
“Com ela será possível estudar materiais com mais definição e em escala menores.” De acordo com ele, o novo equipamento vai possibilitar acesso a uma enorme área científica, que hoje em dia não é acessível por causa de limitação de energia atual. “Hoje, a colimação do feixe é grande, então o brilho é menor”, explicou. ”Estamos trabalhando para termos um brilho maior.”
Segundo Carvalho Filho, o acelerador funciona como um gigantesco microscópio, que os cientistas utilizam para enxergar a estrutura atômica e molecular de diferentes materiais, iluminando-os com os diferentes tipos de radiação presentes na luz síncrotron. Pode ser um osso, uma proteína, ou qualquer outra coisa que se queira conhecer nos mínimos detalhes.
O acelerador brasileiro atual, chamado UVX, entrou em operação em 1997. A máquina tem 18 “linhas de luz”, que são as estações de trabalho nas quais os pesquisadores realizam seus experimentos com a luz que sai do anel. Elas funcionam simultaneamente, mas cada uma é otimizada para um tipo de pesquisa.
O Sirius começará a operar com 13 linhas de luz - suficientes, já, para atender toda a demanda atual do UVX -, mas poderá chegar a mais.
A nova máquina não será apenas maior, mas também de melhor qualidade do que a atual em vários aspectos, produzindo uma luz muito mais brilhante, que permitirá ampliar consideravelmente o seu leque de aplicações.
Será a única máquina do tipo na América Latina e apenas a segunda no Hemisfério Sul - há outra na Austrália. Mais do que isso, suas especificações técnicas deverão colocá-la na linha de frente das melhores fontes de luz síncrotron do mundo.
Eliane Silva/Semac MS/JE
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