Governo vai tentar conquistar PSDB que não apoia Temer, segundo Padilha
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Maioria dos tucanos na CCJ votou a favor da investigação contra o presidente, e parte das lideranças têm defendido desembarque. Após comissão aprovar parecer que defende rejeição da denúncia, ministro diz que 'o problema está com oposição'.
Foto: Padilha diz que governo está tranquilo com apoio no Congresso (Reprodução/NBR TV)
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (14) que o governo vai buscar conquistar a parte do PSDB que não tem apoiado o governo Temer. Lideranças tucanas têm defendido que o partido deixe o governo e, na quinta-feira (14), cinco dos sete parlamentares do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara votaram contra o relatório que recomendou a rejeição da denúncia por corrupção contra o presidente.
"Queremos ver ainda se podemos conquistar a outra parte que não está apoiando o governo, no caso do PSDB, no caso do PSB, a mesma coisa, queremos ver se conseguimos conquistar a parte que ainda não está apoiando o governo", disse Eliseu Padilha durante entrevista à rádio Gaúcha, ao ser questionado sobre uma eventual reforma ministerial para acomodar os partidos mais fieis ao governo.
O PSB passou para oposição em maio, e tem defendido a renúncia de Temer . Na quinta-feira, dois dos quatro integrantes da legenda na CCJ favoráveis.
Após a vitória na comissão, Padilha, afirmou que "agora, o problema está com a oposição".
"O problema deixou de ser do governo, nosso problema era na Comissão de Constituição e Justiça, que era tirar um parecer que rejeitasse um pedido de recebimento da denúncia. Foi rejeitado. Agora, o problema é da oposição", afirmou em entrevista à rádio Gaúcha, na manhã desta sexta-feira (14).
Agora, a votação deve acontecer no Plenário. Será aprovado se tiver o apoio de pelo menos dois terços do total de 513 deputados, ou seja, 342 votos. Se isso acontecer, será autorizada a instauração do processo no Poder Judiciário.
Na contabilidade do ministro da Casa Civil, o governo tem mais de 260 votos: 207 de PMDB, PP, PR, PRB e PSD, partidos que fecharam questão contra a denúncia, e conta com metade da bancada do PSDB (46 deputados), do PSB (36) e do DEM (29), além de parte "expressiva" do Podemos (15).
A soma do ministro da Casa Civil contabiliza cerca de 270 votos – se contabilizada metade da bancada do Podemos –, o que indicaria que a oposição não tem os 342 votos necessários para derrubar o relatório que recomenda a rejeição da denúncia.
"Eu tenho um raciocínio simples. Esses partidos que fecharam questão, o PMDB, PP, PR, PRB, PSD, juntos tem 207 votos. Tivemos ontem menos, mas no plenário deve se ter metade da bancada do PSDB, metade da bancada do PSB, deve se ter mais da metade da bancada do DEM, deve ter o Podemos, parte expressiva da bancada.
Isso tudo soma-se em cima dos 207 e tu vai entender porque é que a oposição não quer dar quórum, não quer fazer com que se tenha o número necessário para que se possa votar. A oposição é que tem interesse em fazer com que a decisão da CCJ seja revertida, e que seja acolhida a denúncia", contabiliza Padilha.
G1
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