BRICs afundam na lama em capa da The Economist
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Edição atual trata sobre a desaceleração econômica do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China
China um pouco mais à frente, porém todos muito lentos. Essa é a primeira sensação ao olhar para a capa da edição atual da revista The Economist, que desenhou atletas representado o país asiático, o Brasil, a Rússia e a Índia lutando para acelerar no meio da lama. Não é uma reportagem sobre esportes. A matéria trata da desaceleração econômica dos emergentes. Em especial, do grupo chamado BRIC.
A revista lembra que sim, os quatro países têm previsão de crescimento para esse ano, o que seria uma conquista se comparado com as expectativas econômicas para países ricos (de baixíssimo crescimento ou contração por conta da crise). Comparado com outros anos de ouro dessas economias, porém, as projeções mostram uma clara (e preocupante) desaceleração.
“Pelos próximos dez anos, as economias emergentes continuarão crescendo. Porém, mais gradualmente. O efeito imediato desta desaceleração deve ser gerenciável. Mas no longo prazo, o impacto na economia mundial deve ser profundo”, alerta a revista.
Há um tempo, as preocupações com o possível “pouso suave” da China vem crescendo pelo mundo. Os sinais dessa possibilidade ficaram ainda mais claros recentemente, quando o país reportou uma forte desaceleração no produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre.
Brasil
Sobre o caso brasileiro especificamente, a revista afirma que o país acelerou recentemente com ajuda das commodities e impulso no crédito e consumo interno. A inflação cada vez mais presente combinada com desaceleração do crescimento, porém, mostra que a velocidade de expansão do país é mais lenta do que muita gente pensou.
Quem lembra que a revista já estampou sua capa com o Cristo Redentor decolando como um foguete em alusão ao potencial econômico do país pode achar que a própria Economist se surpreendeu com essa mudança de rumo no PIB brasileiro.
Algum tempo após a capa, porém, a própria revista começou a mudar o tom e colocar um pouco mais de cautela ao falar sobre a economia brasileira.
Em seminário promovido em São Paulo no final de 2012, Michael Reid, editor para as Américas da revista, disse que a publicação não errou no otimismo com o país. “No ano seguinte àquela capa [2010], o PIB cresceu 7,5%. Então não, não erramos”, disse na ocasião.
Na época, ele afirmou que a reportagem, embora contasse sobre todas as conquistas do país na última década, trazia também todos os problemas que o Brasil ainda precisaria enfrentar.
Interesse frequente
Com níveis de desemprego mais baixos que o de economias desenvolvidas e o PIB ainda em expansão em meio à crise (mesmo que, recentemente, mais devagar), a economia brasileira frequentemente chama atenção da imprensa internacional.
A própria The Economist, em momentos mais ousados, não poupou palavras e “sugeriu” até a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Mais recentemente, foi o Financial Times que falou sobre o ministro, ironizando sua projeção para o PIB.
Outra matéria internacional que deu o que falar nos últimos dias foi a publicada pelo The New York Times, que, por meio de exemplos em diversos setores, criticava os altos preços no “país da pizza de 30 dólares”.
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