Maioria das empresas brasileiras está planejando Big Data, diz IBM
Brasil - Negócios - Planejamento das Empresas
De acordo com uma recente pesquisa da IBM, em parceria com a Universidade de Oxford, a maioria das empresas brasileiras já está fazendo uso mais maduro de ações de Big Data – 51% delas estão definindo a estratégia e planejando as atividades que serão colocadas em prática, e 24% já estão na fase de implementação do projeto piloto. Os 25% restantes ainda não deram início às atividades.
No Brasil, o Big Data é cada vez mais considerado uma prioridade de negócio devido à sua capacidade de apontar soluções para desafios de longo prazo, inspirando transformações nos processos, organizações, indústrias e na sociedade.
“Apesar de essas empresas ainda estarem estudando o conceito, podemos dizer que o mercado está em fase acelerada de amadurecimento, com as corporações enxergando os benefícios de investir em análise de dados, mapeando o planejamento e iniciando a implementação de grandes projetos”, destaca ressalta Sergio Loza, Diretor de Smarter Analytics para América Latina da IBM.
Chamado de “Análise de dados: O real uso do Big Data no mundo”, o levantamento constatou que ainda existirem muitas dúvidas sobre como tangibilizar o conceito, como sair do conceitual e criar soluções de negócio que agreguem valor para as companhias. De acordo com os resultados, ao se falar em Big Data, 22% dos entrevistados pensam em novos tipos de dados e análises, enquanto 19% pensam em informações em tempo real. Esses resultados estão alinhados com uma forma de caracterizar três dimensões do Big Data: os 3 Vs – volume, variedade e velocidade.
Um indicador positivo é o fato de 63% dos entrevistados já perceberem que o uso da análise de dados tem criado uma vantagem competitiva ara suas organizações. Se comparado com estudo semelhante realizado em 2010, o aumento foi de 70% (na ocasião, 37% enxergavam este cenário).
“Mas, para que a iniciativa tenha sucesso, profissionais ligados diretamente aos negócios e à área de marketing devem trabalhar juntos com a equipe de TI. Primeiramente, deve-se identificar os requisitos de negócios para depois adequar infraestrutura, fontes de dados e análise quantitativa para apoiar o projeto”, ressalta Sergio Loza. No Brasil, o crescimento foi ainda mais significativo: 72% das empresas têm criado vantagem competitiva através da análise, representando aumento de 90% em relação há dois anos.
Um aspecto negativo foi que dados provenientes de mídias sociais foram lembrados por apenas 2% dos entrevistados brasileiros. Esse índice é surpreendente, porque mostra a falta de conhecimento por parte das organizações de como as redes sociais podem impactar o negócio, principalmente se for considerado o fato de o Brasil ser um dos líderes em utilização de mídias sociais.
Menos da metade das empresas brasileiras disseram já coletar e analisar perfis sociais. A maioria prefere concentrar seus esforços em fontes internas já existentes. “As organizações estão comprometidas com a melhora da experiência do consumidor e em compreender suas preferências e comportamento, mas para que isso ocorra de fato é preciso também interagir e analisá-lo no ambiente online”, explica Loza. As redes sociais proporcionam maior poder de escolha ao consumidor, o que faz dele um influenciador por meio de seus comentários, positivos ou negativos, sobre um determinado produto, serviço e/ou marca.
Outra razão para a pouca utilização de mídias sociais e outras fontes externas é a falta de habilidades analíticas disponíveis. Ter as capacidades analíticas avançadas necessárias para análises de dados não estruturados – dados que não são armazenados nos bancos de dados tradicionais, como textos, sensores, dados geoespaciais, áudio, imagens e vídeos –, assim como dados em movimento, ainda é um grande desafio para as organizações. Apenas 25% dos participantes da pesquisa disseram ter as capacidades necessárias para analisar dados altamente não estruturados – o que passa a ser um grande inibidor na obtenção de valor do Big Data.
Com base no estudo, a IBM faz algumas recomendações para as empresas que já estão usando ou planejando utilizar Big Data para atingir resultados focados em entender e melhorar a experiência do cliente, explorar dados internos e construir um banco de dados com informações confiáveis. São elas: comprometa os esforços iniciais para resultados com foco no cliente; desenvolva um plano de Big Data para toda a empresa; comece com os dados já existentes para atingir resultados de curto prazo; construa capacidades de análise com base nas prioridades de negócio; e crie um caso de sucesso corporativo com base em resultados mensuráveis.
O estudo contou com 1.144 entrevistados de 95 países, incluindo 65 empresas do Brasil.
Redação/iMasters/JE
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