Banco Central divulga nota técnica econômica-financeira
Brasil - Economia - Economia e Finanças
I - Balanço de pagamentos - Junho de 2013
O balanço de pagamentos apresentou déficit de US$1,3 bilhão em junho. As transações correntes foram deficitárias em US$4 bilhões no mês e, nos doze meses até junho, atingiram US$72,5 bilhões, equivalentes a 3,17% do PIB. Na conta financeira, destacaram-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos (IED), US$7,2 bilhões, e em títulos de renda fixa negociados no País, outros US$7,2 bilhões.
A conta de serviços registrou deficit de US$3,3 bilhões em junho, mesmo valor ocorrido em período equivalente de 2012. O gasto líquido com viagens internacionais alcançou US$1,5 bilhão, elevação de 20,8% relativamente ao verificado no mesmo mês de 2012.
O saldo decorreu do recuo de 2,1% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil e da expansão de 14,5% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior. As despesas líquidas com transportes somaram US$789 milhões em junho, crescimento de 15% comparativamente ao mesmo mês de 2012.
Dentre os demais itens da conta de serviços, destacaram-se, em junho, redução nas despesas líquidas com aluguel de equipamentos, 32,9%, e elevação nas despesas líquidas em royalties e licenças, 63,6%, na mesma base de comparação. As receitas líquidas sob a rubrica outros serviços somaram US$868 milhões no mês.
As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$3,2 bilhões no mês, 49,3% acima do resultado de junho do ano anterior. As remessas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,2 bilhões, 44,6% superiores àquelas de igual período de 2012.
As despesas líquidas de juros alcançaram US$1,1 bilhão no mês, comparados a US$681 milhões remetidos em junho de 2012. As saídas líquidas de renda de investimento direto somaram US$2,1 bilhões, ante US$1 bilhão registrado no mês equivalente do ano passado.
As remessas líquidas de renda de investimentos em carteira totalizaram US$275 milhões, redução de 54,6% na mesma base de comparação, enquanto as de renda de outros investimentos atingiram US$903 milhões, elevação de 54,2%.
No mês, as transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$274 milhões, inferiores ao resultado de junho de 2012, US$309 milhões. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$172 milhões, incremento de 13% no mesmo período comparativo.
Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$1,8 bilhão em junho. A aquisição líquida de participação no capital de empresas no exterior somou US$2,4 bilhões, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias somaram US$4,2 bilhões, dos quais US$3,4 bilhões de filiais no exterior a matrizes no Brasil.
O ingresso líquido de IED atingiu US$7,2 bilhões no mês, compreendendo US$4,4 bilhões de ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País e US$2,7 bilhões referentes a desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.
Nos doze meses encerrados em junho, os ingressos líquidos de IED somaram US$65,6 bilhões, equivalentes a 2,87% do PIB.
Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$2,9 bilhões em junho, compostos por saídas líquidas de US$3,7 bilhões em ações e ingressos líquidos de US$6,6 bilhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País somaram ingressos líquidos de US$7,2 bilhões.
As amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior, incluindo recompras em mercado secundário, somaram US$713 milhões.
Os ingressos líquidos de notes e commercial papers atingiram US$84 milhões no mês. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.
Os outros investimentos brasileiros registraram aplicações líquidas no exterior de US$8,1 bilhões em junho. Os depósitos mantidos no exterior, por bancos residentes no Brasil, aumentaram US$3,4 bilhões. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais ao exterior somaram US$4,8 bilhões.
Os outros investimentos estrangeiros no País apresentaram saídas líquidas de US$1,1 bilhão em junho. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$2,5 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos somaram amortizações líquidas de US$3,5 bilhões, com destaque para aquelas junto a organismos, US$2 bilhões, e na modalidade empréstimos diretos, US$920 milhões.
II - Reservas internacionais
As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$371,1 bilhões em junho, redução de US$3,3 bilhões em relação ao estoque apurado no mês anterior. A receita de remuneração das reservas somou US$280 milhões, enquanto as variações por preços e paridade reduziram o estoque em US$2,7 bilhões e US$1 bilhão, respectivamente.
No conceito caixa, as reservas alcançaram US$369,4 bilhões em junho, redução de US$5 bilhões em relação ao mês anterior. A Autoridade Monetária liquidou vendas de US$1,7 bilhão em operações de linha com recompra, reduzindo, adicionalmente, o estoque de reservas no conceito caixa.
III - Dívida externa
A posição estimada da dívida externa total referente a junho totalizou US$321,7 bilhões, decréscimo de US$3,1 bilhões em relação ao montante apurado para março de 2013.
A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$281,7 bilhões, diminuição de US$3,5 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo elevou-se em US$457 milhões, para US$40 bilhões.
Dentre os fatores de variação da dívida externa de longo prazo destacaram-se as captações líquidas de títulos e empréstimos tomados por outros setores, US$1,7 bilhão; as amortizações líquidas de empréstimos devidos por bancos, US$1,6 bilhão, e pelo governo, US$2,3 bilhões. A variação por paridades reduziu o estoque da dívida externa total em US$1,4 bilhão.
Banco Central/JE
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