Após criticar serviço “mal feito”, prefeitura vai tapar buraco com massa fria
Ações Públicas - Decisão da prefeitura
Foto: Divulgação
Com tanto buraco tomando conta da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, a prefeitura desistiu da promessa de usar apenas massa quente para fazer a manutenção das ruas e avenidas de Dourados e vai utilizar massa fria, como era feito até o ano passado.
Em março, ao iniciar o serviço emergencial, o secretário municipal de Infraestrutura, Tahan Sales Mustafa, disse que a prefeita Délia Razuk (PR) havia cobrado da empreiteira contratada que fizesse um serviço “bem feito”, com massa quente, mais resistente que a massa fria.
Entretanto, quase seis meses após a atual prefeita assumir o município, o tapa-buraco avançou pouco e a buraqueira tomou conta da área central e dos bairros.
Nesta quinta-feira (22), Tahan confirmou ao Campo Grande News que a usina de asfalto está sendo reativada e vai ficar sob responsabilidade do secretário de Serviços Urbanos, Joaquim Soares.
Com produção própria de massa, a prefeitura espera recuperar as ruas com mais agilidade, como cobram os moradores, já que o serviço ainda não chegou à maioria dos bairros, apesar do gasto de R$ 3,5 milhões com tapa-buraco.
Na Câmara – Enquanto a prefeitura tenta acelerar a recuperação das ruas, na Câmara de Vereadores, a bancada de apoio de Délia Razuk tenta defender a prefeita das críticas dos oposicionistas.
A solução sugerida pelos vereadores, conforme Madson, seria a da contratação do Exército Brasileiro para ajudar na operação destes serviços. Eles concordaram que o apoio dos militares seria uma saída viável, visto que experiências positivas foram registradas em Dourados, na época do então prefeito Laerte Tetila, e também em Campo Grande.
“Precisamos fazer uma verdadeira ‘operação de guerra’ contra estes buracos. Precisamos nos unir em prol da cidade de Dourados, precisamos que o governo do Estado nos ajude, que os deputados estaduais e federais olhem pela nossa cidade. Temos que agir com maior veemência”, afirmou Madson Valente (DEM).
Já Olavo Sul (PEN), integrante da tropa de choque da prefeita na Câmara, disse que as críticas não vão resolver o problema dos buracos e reforça o discurso de que a prefeitura está sem dinheiro.
“Financeiramente, a prefeitura está no vermelho desde o início do ano e isso foi apresentado aos parlamentares durante a prestação de contas de 2016. Não podemos apenas criticar, gritar ou falar mal da administração, fazer isso é muito fácil”, disse ele.
A usina está parada há oito meses e necessita de avaliação técnica e de legalização para ser colocada em prática. “Vamos tentar fazer isso o mais rápido possível. O tapa-buraco feito com massa fria é um trabalho mais econômico para o município e uma das saídas mais rápidas para recuperar a malhas asfálticas”, disse Joaquim Soares.a
Campo Grande News /PH
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