Terça-Feira 02/09/2025 06:53

“Política industrial do governo é a possível”

Brasil - Economia - Políticas Governamentais

O governo federal precisa se acalmar: um ritmo forte de crescimento econômico, de pe­lo menos 4% só virá a partir de 2015. Até lá, cabe à presidente Dilma Rousseff implementar um ajuste fiscal para debelar a inflação e se conformar com um avanço de apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta é a avaliação do economista e cientista político Luiz Carlos Bresser-Pereira.

Aos 79 anos, Bresser-Pereira é um dos mestres do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do secretário de Política Econômica (SPE), Márcio Holland, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da própria presidente Dilma Rousseff. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Por que o governo Dilma Rousseff ainda não conseguiu gerar crescimento econômico e tampouco reduzir a inflação, mesmo depois de todas as medidas?

Para entender o governo Dilma, é preciso olhar a situação que ela herdou. O dólar estava abaixo de R$ 1,70, uma taxa muito apreciada, insustentá­vel.

A situação era completa­mente diferente da herdada por Lula, em 2003. Receber a taxa de câmbio depreciada e por oito anos poder valorizá-la é uma maravilha para o pre­sidente, pois aumenta o poder de compra dos salários e re­duz a inflação.

Com Dilma foi o oposto: o real já estava num patamar péssimo para o País, com elevado consumo de im­portados substituindo a pro­dução nacional e inflação já elevada por causa do cresci­mento.

Vale insistir na desvalorização do real, então?

Não tenho dúvidas. A taxa cor­reta do dólar hoje seria na faixa de R$ 2,90. Mas é evidente que uma desvalorização tem efei­tos difíceis no curto prazo.

Como o sr. avalia a política in­dustrial do governo?

É a política industrial possível de ser feita, ainda que ela, em hipótese alguma, substitua uma política que leve o câmbio ao lugar certo. As empresas que tiveram desoneração da folha melhoraram de vida,e todo esse enorme ativismo da gestão Dilma na economia i evitou que a situação atual fos­se pior. Toda essa desindustrialização que se acentuou nos últimos dois anos no País foi resultado da forte valoriza­ção do real após 2005.

Mesmo neste cenário de baixo crescimento, o governo caminha para uma política fiscal mais apertada. O sr. entende que este é o caminho inevitável?

O governo está certo em fazer o ajuste fiscal. Neste momento, e preciso manter a economia sob controle, e isso passa por um aperto nos gastos. Só vamos retomar uma fase de crescimento elevado quando passarem, as eleições presiden­ciais, e um próximo governo, que pode até ser este mesmo, realizar uma depreciação mais firme da taxa de câmbio.

 

João Villaverde/SI Knowtec/JE

governo federal, ritmo forte, crescimento econômico, presidente Dilma, ajuste fiscal

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