Resíduos da cana-de-açúcar
Brasil - Sustentabilidade - Biomassas
As biomassas que podem ser usadas como matérias-primas serão tema de uma mesa-redonda coordenada pela União da Indústria de Cana-de-açúcar durante o II Simpósio Nacional de Biorrefinarias, que acontece de 24 a 26 de setembro, em Brasília/DF.
O evento é promovido pela Embrapa Agroenergia em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha (Dechema).
Desde o Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool – 1975), o etanol ganhou importância e cresceu o número de destilarias no País. Com o setor sucroalcooleiro em ascensão, aumentou também a quantidade de resíduos da produção.
A partir daí, o bagaço da cana-de-açúcar começou a ser usado como combustível para as caldeiras e, as leveduras, quando não mais ativas para fermentação, como ração animal.
As empresas perceberam o valor desses resíduos e, nesse contexto, nasceu o conceito das biorrefinarias. Estratégias para adicionar valor à cadeia de biomassa serão debatidas no Simpósio.
O evento contará com apresentações sobre os tipos de biomassa para biorrefinarias, os avanços em processos de produção de produtos químicos e biocombustíveis, o potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade.
Segundo Alfred Szwarc, consultor da diretoria para Assuntos de Tecnologia e Meio Ambiente da Unica, pode-se extrair energia e um portfólio imenso de produtos a partir do reaproveitamento de resíduos. “Até poucos anos, a cana servia à produção de açúcar. Hoje, fala-se em etanol de 2ª geração (2G), produzido a partir do bagaço da cana”.
De acordo com o consultor, da mesma matéria-prima produz-se também biocombustíveis para aviação, biodiesel, insumos para cosméticos, lubrificantes, medicamentos, entre outros produtos químicos. “Olhando a cana, visualizamos um potencial fantástico para produção de segunda e terceira gerações”, observa Szwarc.
O Simpósio Nacional de Biorrefinarias tem o objetivo de diagnosticar o setor, identificar desafios e propor soluções inovadoras para a cadeia de biomassa, para que os setores agroindustriais, de bioenergia, de química e química fina e de papel e celulose trabalhem, cada vez mais, na lógica das biorrefinarias. Para Szwarc, o Simpósio é uma oportunidade de divulgação do conceito de biorrefinaria.
“Até agora, essa conceituação estava restrita aos pesquisadores. O Simpósio é oportuno para abrir as ideias de forma bem estruturada à sociedade e chamar a atenção para as oportunidades que a agroindústria pode oferecer”, comenta.
As inscrições estão abertas no site www.snbr2013.com.br e os interessados podem se cadastrar com desconto até 31 de julho.
O Simpósio tem o apoio institucional da Internacional Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), da Sociedade Ibero-americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (Siadeb), da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), da Associação Brasileira da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica), da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e do Conselho Regional de Química do Estado de São Paulo (CRQ IV Região).
A Braskem e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) patrocinam o evento.
Agron/JE
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