Bovespa volta a cair nesta segunda, de olho em crise política; JBS cai quase 12%
Brasil - Economia - Mercados
Na sexta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,69% após o tombo do dia anterior.
Foto: Variação da Bovespa (G1 )
A Bovespa iniciou os negócios desta segunda-feira (22) em queda, ainda repercutindo a crise política desencadeada pelas delações de dirigentes da JBS que atingiram o presidente da República, Michel Temer.
Às 10h56, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, caía 1,1%, aos 61.898 pontos.
Perto do mesmo horário, as ações da JBS lideravam as perdas, caindo 11,83%.
Nesta semana, o mercado aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (24) sobre o pedido de Temer para suspender o inquérito contra ele.
"Apesar da calmaria no relatório Focus, o mercado ainda anda apreensivo com o rumo do caso Temer", disse ao G1 o economista Alexandre Cabral. "Todos estão esperando o julgamento no plenário do STF do pedido de Temer para suspender o inquérito. Será uma semana de muita volatilidade no mercado financeiro."
No boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda, a expectativa dos economistas para o dólar no fim do ano recuou de R$ 3,25 para R$ 3,23. As previsões para inflação baixaram de 3,93% para 3,92%. Já as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) se mantiveram estáveis.
Jason Vieira, economista chefe da Infinity Asset, diz que o mercado segue monitorando o rumo das reformas econômicas no Congresso em meio à crise política, especialmente a trabalhista e a da Previdência. "A volatilidade reflete o cenário de incertezas, a falta de um contexto que indique o que vai acontecer em termos de votação. Isso é mais importante que a manutenção ou não do presidente". Segundo Vieira, o mercado "vai andar mais ou menos no mesmo rumo" até que o Congresso indique o rumo da votação das reformas.
A crise política gerada pelas delações dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, ameaça paralisar os trabalhos previstos para esta semana no Congresso Nacional, onde a oposição passou a liderar um movimento a favor do impeachment de Temer. Além disso, segundo o colunista do G1 Gerson Camarotti, os articuladores políticos do governo foram avisados que parte da base aliada quer a renúncia do presidente.
Tombo na semana passada
Na semana passada, a Bovespa caiu 8,2%, em semana de pânico nos mercados, repercutindo notícia publicada no jornal O Globo de que o dono da empresa JBS gravou o presidente da república, Michel Temer, dando aval para comprar silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou abertura de investigação contra Temer.
A Bovespa fechou em alta de 1,69% na sexta-feira (19), recuperando parte das perdas da véspera, quando a bolsa registrou sua maior queda diária desde 2008, caindo 8,8%.
G1
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