Em dia de tensão política, Banco Central avisa que vai monitorar mercados
Brasil - Economia - Monitoramento
Autoridade monetária informa que vai atuar para manter a 'plena funcionalidade dos mercados'.
Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo
Após a divulgação pela imprensa de denúncias envolvendo o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o Banco Central informou, na manhã desta quinta-feira (18), que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".
"Esse monitoramento e atuação têm foco no bom funcionamento dos mercados. Não há relação direta e mecânica com a política monetária [definição da taxa básica de juros da economia, com o objetivo de atingir as metas de inflação predeterminadas], que continuará focada nos seus objetivos tradicionais", acrescentou a instituição.
Em momentos de forte tensão política, geralmente os mercados costumam operar com nervosismo - gerando reflexos sobre o dólar, que opera pressionado (com alta da moeda norte americana) e sobre a bolsa de valores, que pode ter queda.
Na noite desta quinta-feira (17), foi divulgada a informação de que os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato.
Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente e assessor especial da presidência após o impeachment de Dilma Rousseff.
Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.
A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, que foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014.
Nesta sexta-feira (18), o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. O magistrado, no entanto, optou por não decretar monocraticamente o pedido apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano.
G1
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