Dirceu tem nova denúncia na Lava Jato – propina de R$ 2,4 mi
Brasil - Política - Operação Lava Jato
Ex-ministro já foi condenado duas vezes na operação, com penas somadas de mais de 30 anos.
Foto: O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, durante audiência que ouve os presos da operação Lava Jato na CPI da Petrobras, no prédio da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba (Vagner Rosário/VEJA.com)
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) foi denunciado de novo nesta terça-feira pela força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), agora por receber mais de 2,4 milhões de reais em propina. Os valores, oriundos de desvios na Petrobras, teriam sido utilizados, em parte, para financiar a assessoria de comunicação do petista durante o julgamento do mensalão, informou o MPF em comunicado. Esta é a terceira denúncia contra ele.
De acordo com os procuradores, a acusação trata de crimes de lavagem de dinheiro praticados entre abril de 2011 e outubro de 2014 para permitir o recebimento por Dirceu de vantagens indevidas das empreiteiras Engevix e UTC Engenharia. “É chocante que o ex-ministro-chefe da Casa Civil tenha usado dinheiro da corrupção na Petrobras para contornar os efeitos negativos da descoberta de seus crimes. É o crime sendo usado para reduzir os prejuízos do crime descoberto”, disse o procurador da República Júlio Noronha, em comunicado.
Ele já foi condenado duas vezes na operação, com penas somadas que superam 30 anos de prisão. Em maio de 2016, o ex-ministro foi condenado a 23 anos pelo juiz federal Sergio Moro pelo recebimento de quinze milhões de reais de propina em contratos envolvendo a Petrobras. Em março de 2017, outra sentença: onze anos de reclusão também por recebimento de vantagens ilegais relacionadas à estatal.
O ex-ministro tem um pedido de habeas corpus pendente de julgamento na segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode ser avaliado pela corte nesta terça-feira. Na semana passada, antes da interrupção da sessão, o colegiado já havia libertado os outros dois presos que estavam sob análise: o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu.
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