Uma realidade nua e crua: a metástase da corrupção em Brasília
Brasil - Ponto de Vista - O Poder
(Foto Ilustrativa: Google Imagem)
A semana foi inundada com várias informações acerca da delação premiada, do maior esquema de corrupção do país. Brasilia realmente ficou em polvorosa. A "delação do fim do mundo" como ficou conhecida preliminarmente a colaboração coletiva dos membros da Odebreacht, trouxe a tona, tudo aquilo que os politicos envolvidos teimam em negar, mas que depois da liberação das gravações dos depoimentos dos envolvidos pelo STF e Juiz Sergio Moro, não existem mais dúvidas sobre o esquema vergonhoso de propinas e desvios de recursos públicos.
Toda população brasileira teve e tem a possibilidade de ver de forma nua e crua a realidade dessa relação promíscua entre os representantes dos governos e iniciativa privada, capitaneada pela Odebreacht estrela maior do esquema de repasses ilícitos.
A própria rede Globo no primeiro dia da dilvulgação do teor da delação, apesar de seu gigantismo na área de jornalismo, foi atropelada pelo grande volume de informações disponibilizadas legalmente pela justiça. Com um comentário inusitado Wilian Bonner pediu desculpas pela impossibilidade da equipe do JN trazer detalhes ou aprofundar sobre o grande rol de infromações contidos nos depoimentos da delação.
Os telejornais de todas emissoras do país, o portais de noticias da internet, radios, jornais escritos e revistas, jamais tiveram tamanho volume de informaçoes sobre um mesmo tema. A "Lava a Jato" veio para limpar efetivamente e LAVAR o porão da hipocrisia, da mentira , do fingimento, do desvairado uso do dinheiro público para fins particulares e grupos politicos, onde todos levam vantagem e a populaçãobrasileira, enfim é quem sempre paga a conta.
O "modus operandis" e proncipais envolvidos, passando pelo ex-presidente Lula, que continua pousando de "cidadão mais honesto desse pais", passando por vários parlamentares, governos de estados, com destaque para o Rio de Janeiro, ex-presidente Dilma; entre outras estrelas politicas nacionais, incluindo senador Aécio Neves.
São onze (11) partidos ´politicos com comprometimento direto nesse esquema vergonhoso de distribuição de propinas e favores pessoais aos representantes do poder, começando pelos principais partidos politicos PT, PMDB, PSDB, PP, DEM, PSB, entre outros,...
Os Valores astronômicos revelados e a "cara de pau" dos envovidos, deixam qualquer pessoa de bom senso "boquiaberta", considerando que aquilo já era uma coisa normal no dia-a-dia das relações desses politicos com as maiores empreiteiras do país.
Para finalizar esse enfoque, mesmo antes da divulgação total do teor das delações, o Jornalista e editor responsável da Revista IstoÉ - Carlos José Marques é quem fez uma análise muito racional dos fatos, confira a seguir:
* A metástase da corrupção em Brasília

(Foto: Istoé)
Brasília derrete. Notória e agora escancarada a podridão naquelas paragens. A repulsa e mesmo o nojo que essa forma de fazer política provocam na população são inclassificáveis.
Deputados, senadores, ministros e governantes, todos juntos, misturados num bolo fecal de roubos em série, como uma infestação de moscas a rondar sujeira.
O sindicato do crime instaurado pelo PT em 13 anos de poder frutificou e se arraigou de tal maneira na Capital Federal que envolveu praticamente todos os atores numa grande fuzarca. Cambada de aloprados! Lula, o comandante supremo – como bem classificou a força-tarefa da Lava Jato – falava lá atrás, nos tempos idílicos de uma candidatura que se dizia contra tudo que está aí, que existiriam 300 picaretas comandando o Congresso. Hoje, sabe-se, são muito mais. Dentro e fora da casa parlamentar. E o autor da frase está prestes a ser condenado pelo mesmo crime, com requintes diabólicos, dignos de um Maquiavel focado em praticar o mal. Cuidado com o que ele diz e faz! Inúmeros depoimentos demonstram cabalmente que “a alma mais honesta que existe” – como o petista se autoproclamava – recebeu propina em dinheiro vivo, maquinou esquemas de desvios e de corrupção a torto e a direito e não se furtou de aproveitar as benesses do cargo para locupletar a família – filhos, irmãos & Cia.
O odor putrefato das negociatas exala para cada lado. Todos se lambuzaram no melado nojento do caixa dois, das conveniências financeiras de venda, compra e troca de favores, nos mensalões, petrolões, num contubérnio onde o menos safado não passaria incólume em listas, mesmo preliminares, de transgressões e afrontas à lei. É ladroagem em profusão. E quem perdeu foi cada um de nós, que devemos aprender, da maneira mais dolorosa, com essa experiência, para nunca mais repeti-la.
Senhores brasileiros, saibam de antemão que, especialmente na era petista, – está provado e reiterado –, se institucionalizou e tomou força a corrupção como política de Estado. Quem não entrasse na corriola era sacrificado. Representantes venais, em nome de eleitores ingênuos e com o apadrinhamento de caciques mal-intencionados, avançaram sobre a máquina pública, não encontrando limites ou freio. O aparelhamento estatal para saquear os cofres virou regra. Fez parte da rotina. Teve método e hierarquia definidos. Eis o saldo do populismo barato instaurado pelos que diziam representar o povo em causas justas.
Mentira! Simples assim. Eles irrigaram as contas da patota e saíram com o discurso de vítimas de golpe. As gravações, relatórios processuais e documentos provam. Nunca mais acredite nessa propaganda enganosa. Foi usada em várias ocasiões para furtar os seus sonhos e sofrida poupança. Cínicos, os assaltantes da riqueza nacional negam até a morte.
Como num jogral ensaiado, logo após a divulgação da lista de envolvidos, a qualquer um que se perguntasse sobre a sua participação no esquema, vinha a resposta padrão: “Não foi comigo”, seguidas de epítetos como “as contribuições a minha campanha eram absolutamente legais”, “desconheço”, “não sei de nada disso”, “são inverdades”, “sempre atuei na legalidade”. Ilegal, com certeza, é a ilusão publicitária que esses arrivistas buscaram transmitir à população nos últimos tempos. Nojentas agremiações deram guarida à gatunagem sistêmica. Estava afinal certo o parlamentar, misto de menestrel oficial, Romero Jucá, quando disse que todos participaram da suruba. Desqualificados agora correm atrás de salvar o próprio pescoço. Sumiram de Brasília, que arde em chamas. Não mostram o mínimo de respeito ou de comiseração para com o eleitor, brasileiros que na maioria dos casos sofrem as chagas de um desemprego lancinante e de estruturas públicas entregues à falência.
Tome-se o caso emblemático do estado do Rio de Janeiro, onde o ex-governador, já preso, Sergio Cabral, pintou e bordou. Comparsa de primeira hora do chefe de quadrilha, Lula, ele foi pego nas mais variadas circunstâncias de desfalques às finanças públicas.
Como afirmou o procurador Eduardo El Hage, que se disse impressionado com a voracidade dos desvios, Cabral “roubou em todas as áreas”. Ladrão contumaz, como diversos outros, que daqui para frente terão contas a acertar com a Justiça, graças à determinação dos agentes da Lava Jato. O vexame político não encontrou rédeas, mas a perseguição aos bandidos também não. Pelo bem da democracia.
*Carlos José Marques é diretor editorial da Editora Três
* A metástase da corrupção em Brasília
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