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Quatro prefeitos e um secretário municipal registraram presença na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), na tarde desta segunda-feira, 13 de março. Os gestores paulistas vieram em busca de informações em um conjunto de áreas da administração principal, entre elas, a Educação.

Primeiramente, o grupo foi recebido pela equipe Institucional da entidade, que fez a atualização dos cadastros e os encaminhou para o diálogo com as áreas técnicas. Em seguida, os gestores municipais tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre questões ligadas à Educação.

Eles tiveram acesso a um panorama da área, documento que traz detalhes sobre a situação de cada Município, incluindo os repasses federais, número de alunos matriculados nas creches e percentuais de recursos aplicados. O prefeito de Canas, Lucemir Amaral, já possui experiência na administração munipal. Este ano ele assumiu seu segundo mandato, mas nem por isso deixou de tirar dúvidas.

Amaral pontuou uma diferença no número de matrículas apresentado no panorama. E, segundo orientou a técnica, a divergência pode ser explicada pela data de fechamento do Censo Escolar 2016.

Durante a conversa, os prefeitos também foram lembrados da importância de utilização dos 25% dos recursos na área de Educação. Como alertou a técnica, Mônica Cardoso, “o emprego do percentual é obrigatório, e quando não é feito, pode acarretar uma série de penalidades, como a suspensão dos repasses federais”. Nesse sentido, a orientação foi de que os novos gestores façam essa prestação de contas, no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

Transporte escolar

Um dos pontos de destaque do encontro com os gestores foi o momento em que o prefeito de Bananal, Jorge da Silva, fez um relato da situação do transporte escolar em sua cidade. Ele contou das dificuldades existentes ao mencionar que precisa fazer um desvio de percurso considerável, passando inclusive por um trecho no Rio de Janeiro, para atender a um grupo de alunos.

“O trajeto tradicional seria de mais ou menos 2 km entre a residência e a escola, mas eu tenho que fazer uma volta enorme passando por fora, em outro Estado, percurso esse que chega a 12 km. Isso porque o caminho que existe, e que seria o mais rápido, fica intransitável principalmente nos dias de chuva”, disse o prefeito ao ilustrar em um papel a disposição dos locais.

Também estiveram presentes no encontro o prefeito de Areias, Paulo Henrique, e o prefeito de São José do Barreiro, Alexandre Braga.