Comerciantes venceram a crise e faturaram nas barracas do carnaval em Ladário
Comércio - Crise
Foto:Divulgação
A crise financeira atrapalhou, mas não venceu os comerciantes da Praça de Alimentação que trabalharam durante o Carnaval Eco Folia em Ladário. Eles usaram criatividade para escolher os produtos, melhorar a qualidade e ainda assim garantir melhores preços, e muitos, optaram pelo trabalho em família para evitar gastos com a contratação de funcionários.
Marcos Soares de Magalhães, é agente funerário, mas toda vez que tem um evento, ele e a esposa Ana Cláudia, mostram que a união tem que prevalecer entre o casal. “A gente se vira como pode”, disse ele, ao salientar que, o importante é o casal trabalhar unido. “Nós temos arroz milionário, bobó de galinha, espetinho, bolo, bebidas, de tudo um pouco”, afirmou Marcos que garantiu que ganhou dinheiro com a barraquinha, no carnaval.
Jéssica dos Santos Aldama e o marido Claudemir Sérgio, também trabalharam juntos. Ela no atendimento e ele, na chapa, fazendo os lanches. O casal, ainda está começando no ramo, mas já investe em qualidade, como forma de cativar a clientela, até porque, pensa em participar de vários eventos, atraindo sempre o mesmo e o novo público.
Para Jéssica, o poder público ajudou nesse avanço, e elogia a ampliação do piso concretado da Praça do Coreto. “Melhorou, quando tinha o jardim, o espaço era pequeno, agora, dá para colocar bastantes mesas, para as crianças brincarem, ficou bom demais”, disse ela, que teve nesse espaço a mais, uma forma de ampliar o conforto para os clientes.
A praça de alimentação é uma sustentação para os foliões que quando chegam, vão logo procurar alguma coisa para comer para adquirir energia. Muitos, enquanto estão pulando, procuram se reabastecer para brincar ainda mais o carnaval, seja com comida, seja com bebidas.
As 50 barracas tinham de tudo, desde os caldos, como o caldo verde e o de piranha; passando pelos pratos com arroz, como o boliviano e o carreteiro; o tradicional espetinho; salgadinhos; e os típicos da terra, como o sarravulho, iguaria feita com miudeza de boi que o pantaneiro afirma ser muito bom para repor as energias.
Teve gente que preferiu adicionar um pouco de tempero nos pratos e aproveitou para fazer isso no bobó de galinha e no vatapá de peixe. Por falar em peixe, tinha peixe frito e espetinho de peixe, e o pastelzinho, predileto do povo ladarense, estava presente em várias barracas, em uma delas, com o recheio de peixe pantaneiro.
Já Sarlidei Pena Machado, que é pescadora profissional, preferiu trabalhar com bebidas. Ela fez batidas, preparou na hora a caipirinha, e ainda tinha cerveja gelada. “O movimento não está tão bom, por causa da crise, mas o carnaval está muito gostoso, está bom de trabalhar aqui”, avaliou. “Tem muita família, o carnaval está tranquilo, está bonito, com segurança, está com qualidade”, complementou.
Praticamente todos os comerciantes já estavam preparados para um movimento mais tímido de vendas, por dois motivos, a crise econômica e o final do mês. Mas houve praticamente unanimidade na afirmação de que não foi tão feio como eles esperavam. “Tem a crise, mas está dando para vender sim. O povo está comprando, está dando para ganhar um dinheirinho, não muito, mas dá para ganhar, com certeza”, finalizou Sarlidei.
Prefeitura de Ladário/RMC
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