PF faz operação contra desvios de recursos públicos na UFPR
Brasil - Ações Policiais - Fraudes
De acordo com as investigações, houve repasse irregular de recursos mediante pagamentos de bolsas a pessoas sem vínculo com a instituição entre 2013 e 2016.
Foto: Polícia Federal (PF) deflagra operação que apura desvios de recursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Research com o objetivo de apurar a prática de desvio de recursos públicos destinados à Universidade Federal do Paraná (UFPR). A operação apura o repasse irregular de recursos mediante pagamentos de bolsas a inúmeras pessoas sem vínculos com a instituição entre 2013 e 2016.
Cerca de 180 policiais federais estão cumprindo 73 ordens judiciais sendo 29 mandados de prisão temporária, 8 conduções coercitivas e 36 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba.
Ao longo das investigações, foram reunidos indícios concretos da realização de fraudes em pagamentos realizados no período de 2013 a 2016 a título de auxílio a pesquisadores, bolsas de estudo no Brasil e no Exterior a diversas pessoas desprovidas de regular vínculo de professor, servidor ou aluno da UFPR. Dentre os fatos apurados se detectou a participação de ao menos dois funcionários públicos federais nas fraudes, resultando na prisão cautelar de ambos. A UFPR tem entre seus docentes o juiz federal Sergio Moro, que leciona Direito Penal e Processual Penal na instituição desde 2007. Atualmente, Moro está licenciado devido a Operação Lava Jato.
As cidades onde os mandados estão sendo cumpridos são Curitiba, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Antonina, Francisco Beltrão e Ponta Grossa, no Paraná; Rio de Janeiro; e Campo Grande e Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, o nome da operação é uma referência ao objetivo central das bolsas concedidas pela unidade, destinada a estudos e pesquisas.
Por meio de nota, a UFPR afirma que uma sindicância interna foi aberta em dezembro de 2016, quando a própria universidade também tomou a iniciativa de encaminhar o caso à Polícia Federal para investigação criminal e reiterou seu compromisso com transparência e ética. “A gestão do reitor Ricardo Marcelo Fonseca reafirma seu compromisso com a transparência e a ética. Reforça ainda que condena veementemente qualquer prática ilícita e que continuará colaborando com as investigações, tanto no âmbito do Tribunal de Contas da União quanto da Polícia Federal”, afirma a nota.
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