ES chega ao 10º dia de protesto e soma 146 mortes, diz sindicato
Brasil - Geral - Crise Intensa
Com a volta parcial dos PMs às ruas, o capixaba começa a voltar à rotina. Mulheres seguem ocupando as portas de batalhões, nesta segunda-feira.
Foto: Divulgação
A onda de violência no Espírito Santo deixou 146 mortos até as 10h desta segunda-feira (13), segundo o Sindicato dos Políciais Civis do Espírito Santo (Sindipol). Desde o início da crise, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp-ES) não divulga números de homicídios.
Mulheres ocupam a frente da sede do Comando Geral da PM e prometem impedir a saída dos policiais. Mas eles continuaram a se apresentar para o trabalho diretamente nas ruas, como fizeram durante o fim de semana. Há ônibus circulando na Grande Vitória e as aulas foram retomadas nas escolas estaduais. Postos de saúde também reabriram.
Os PMs começaram a retornar às ruas no sábado (11), após um acordo entre representantes da categoria e governo e um chamado do comando geral da PM. O domingo (12), mais de 1.200 policiais voltaram para as ruas. Eles se somam aos cerca de 3 mil integrantes das Forças Armadas e da Força Nacional que atuam no estado em razão da crise. Em um dia normal, o Espírito Santo tem 2 mil policiais nas ruas.
Entenda
As mulheres dos PMs iniciaram os protestos em 4 de fevereiro, para pressionar o governo a conceder reajustes aos policiais e lhes dar melhors condições de trabalho. A partir de então, os PMs deixaram de patrulhar as ruas. As mulheres sempre alegam que são elas que estão no comando da paralisação. Mas, para as autoridades, essa é uma tentativa de encobrir o que, na verdade, seria um motim dos PMs.
G1
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