Sem policiamento nas ruas, ES registra 87 mortes
Brasil - Segurança Pública - Greve da Polícia
Dezoito corpos da Grande Vitória estão no Departamento Médico Legal (DML), quatro corpos chegaram do interior do Estado; governo não confirma os números.
Foto: Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
Em cinco dias sem policiamento nas ruas, o Estado do Espírito Santo já registra 87 mortes, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol/ES). Só no período entre a manhã de terça até as primeiras horas desta quarta foram 22 homicídios – dezoito corpos da Grande Vitória estão no Departamento Médico Legal (DML) e outros quatro corpos chegaram do interior do Estado.
O governo ainda não divulgou números oficiais e não confirma o número de mortes divulgado pelo Sindipol. A capital Vitória permanece na manhã desta quarta-feira sem ônibus municipais e intermunicipais. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Edson Bastos, cerca de 1 200 ônibus municipais e intermunicipais deverão permanecer nas garagens.
Na manhã desta terça, parte da frota esteve nas ruas de Vitória – inicialmente, com a frota utilizada aos sábados, de cerca de 60% do total. No período da tarde, no entanto, um motorista teve a moto roubada a caminho do trabalho e outro sofreu uma tentativa de sequestro do ônibus.
Apesar do reforço das Forças Armadas e da Força Nacional, o caos ainda permanece no Estado. Vídeos gravados por moradores durante esta semana mostram lojas saqueadas, ruas desertas, assaltos e tiroteios.
Entenda o caos na segurança do ES
O caos começou no último sábado, principalmente na região metropolitana de Vitória, quando familiares de policiais militares passaram a protestar em frente aos batalhões impedindo a saída dos veículos, o que deixou as ruas praticamente sem policiamento. Os PMs, que são proibidos por lei de fazer greve, reivindicam reajuste salarial e pagamento de auxílio-alimentação, auxílio-periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos PMS.
A Justiça do Estado classificou a paralisação como “greve branca” e estabeleceu multa no valor de 100 mil reais às associações que representam os policiais capixabas, caso haja descumprimento da decisão.
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