PF aciona Interpol para apurar se Eike Batista está no exterior
Brasil - Ações Policiais - Operação Lava a Jato
PF investiga se o empresário está em Nova York e teria usado passaporte alemão para sair do Rio de Janeiro.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal procuram saber como o empresário Eike Batista, que teve a prisão pedida pelo juiz federal Marcelo Brêtas, deixou o Brasil na semana da Operação Eficiência, desencadeada na manhã desta quinta-feira (26).
De acordo com o delegado Tacio Muzzi, apenas na madrugada chegou ao conhecimento da Polícia Federal a possibilidade de Eike Batista estar fora do país desde o dia 24 no período da noite.
“Na primeira hora de hoje levantou-se a possibilidade de uma reserva para um voo da American Airlines, voo 974, com destino a Nova York, chegando na parte da manhã. Agora, a Polícia Federal já está em pleno contato com a Interpol, primeiro para localizar, para verificar se ele efetivamente chegou à Nova York. Essa informação não foi confirmada ainda, mas a Interpol já está verificando no âmbito da cooperação policial”, afirmou o delegado em coletiva da Operação Eficiência. A PF ainda investiga a possibilidade de Eike ter deixado o país utilizando passaporte alemão.
Segundo as autoridades, a Polícia Federal ainda apura se houve vazamento da operação. Um mandado de prisão internacional será pedido para o empresário, com cumprimento imediato. A PF recebeu os mandados na data de ontem e a inserção no sistema para proibição de saída do País só ocorre nesse momento.
Os investigadores afirmam que a operação não conseguiu determinar como foi lavado o dinheiro dos participantes do esquema.
"O patrimônio da organização comandada por Sergio Cabral é um oceano ainda não mapeado", disse Leonardo Freitas, Procurador da República.
Acusações
O Ministério Público Federal apura um repasse de R$ 1 milhão de uma das empresas dele ao escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. As informações são da Globonews. A Polícia Federal apura se houve vazamento da operação.
O empresário já foi o homem mais rico do Brasil e chegou a figurar entre os dez bilionários do mundo. Ele viu seu império ruir com a derrocada da petroleira OGX, que acabou causando um efeito dominó nas outras empresas do grupo.
G1
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