O governo Temer encolheu
Brasil - Política - Pecado Original
Foto:Divulgação
Ao completar sete meses de mandato, Michel Temer perdeu muito da pouca popularidade que tinha e é vítima de um pecado original. Ele sabia que seus principais auxiliares seriam alcançados pela Lava Jato, mas, mesmo assim, decidiu nomeá-los para postos-chave da administração. O presidente confidenciava que, quando chegasse a hora, os suspeitos seriam demitidos. A hora chegou, e nada foi feito.
Em sua última edição, VEJA revelou detalhes do acordo de delação premiada assinado por Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht. O executivo contou que, em 2014, em um jantar no Palácio do Jaburu, Temer pediu uma ajuda financeira a Marcelo Odebrecht, à época presidente da empreiteira. Levou 10 milhões de reais, que foram entregues ao ministro Eliseu Padilha, ao assessor especial José Yunes, ao ex-deputado preso Eduardo Cunha e ao empresário Paulo Skaf (leia reportagem na pág. 72).
Com a divulgação do conteúdo da delação, Temer convocou uma reunião de emergência. Chamou Padilha e o secretário Moreira Franco, acusado de pedir 4 milhões de reais em propina, além de outros assessores. Ali, foram traçadas duas alternativas. A primeira: Padilha e Moreira deixariam o governo a fim de estancar rapidamente a sangria presidencial. A segunda: os governistas jurariam inocência, atacariam o vazamento da delação e se apressariam para apresentar um conjunto de medidas econômicas, numa tentativa de mudar o foco das atenções.
Veja/RMC
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