Embrapa e universidade paraguaia buscam parceria em pesquisas para o biodiesel
Brasil - Energia Renovável - Pesquisa de Agroenergia
A agroenergia está na agenda de pesquisa de várias instituições latino-americanas.
Na semana passada, a Embrapa Agroenergia recebeu pesquisadores paraguaios para definir áreas de cooperação técnica entre a instituição brasileira e a Universidad Nacional de Asunción (UNA), do Paraguai.
O grupo era composto pelas professoras Johanna Duarte e Edelira Velázques, da universidade, e pelo engenheiro químico Sergio Rodríguez, do Instituto Nacional de Tecnologia, Normalização e Metrologia (INTN) daquele país.
Matérias-primas para produção de biodiesel, aproveitamento de coprodutos e avaliação da qualidade do biodiesel são os primeiros temas em que os países vizinhos pretendem atuar em conjunto.
A visita dos paraguaios faz parte das ações de articulação internacional da Embrapa Agroenergia que, neste ano, tem como foco a América Latina.
De acordo com Johanna, “o objetivo do encontro foi “aproximar as duas instituições e identificar linhas para trabalhos conjuntos”.
Sem reservas de petróleo, o Paraguai importa toda a gasolina e o diesel que consome.
Rodriguez contou que, tal como ocorreu no Brasil, a renda da população paraguaia melhorou nos últimos dez anos, o que provocou o crescimento da frota de veículos e das importações de derivados de petróleo.
O governo local está estabelecendo políticas para estimular a produção de biocombustíveis.
O engenheiro do INTN acredita que o uso de biomassa ajudará o país a reduzir importações e, ao mesmo tempo, gerará renda para os diversos setores que compõem a cadeia produtiva dos combustíveis renováveis: dos agricultores às indústrias.
Atualmente, o Paraguai já produz etanol e o mistura à gasolina na proporção de até 25%.
O etanol também é comercializado na forma hidratada ou com 15% de gasolina – o que é mais comum.
Tal como aqui, no país vizinho a principal matéria prima para esse combustível é a cana-de-açúcar.
Outro biocombustível produzido no Paraguai é o biodiesel, obtido principalmente de gorduras animais.
Ele é misturado ao diesel de petróleo na proporção de 1% a 2%, mas o volume disponível não é suficiente para atender à demanda, informou Sergio Rodríguez.
Uma das linhas de pesquisa da UNA é a busca de novas matérias-primas para biodiesel.
O pinhão-manso e as palmeiras são as principais apostas.
No Brasil, essas culturas também são estudadas como alternativas para a produção do biocombustível.
A Embrapa Agroenergia lidera duas redes de pesquisa financiadas pela Agência Brasileira de Inovação (Finep): o BRJatropha, para o pinhão-manso, e o Propalma, para quatro palmeiras nativas (macaúba, babaçu, tucumã e inajá).
Revista Produz/DF
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