A concentração bancária brasileira em números
Brasil - Economia - Concentração Bancária
Os cinco maiores bancos do Brasil concentram 83% dos depósitos realizados no país, indica análise do blog Achados Econômicos. Desde 1995, data em que se inicia a série de dados disponíveis no site do Banco Central, este é o maior nível de concentração do setor bancário.
Os 83% representam R$ 1,4 trilhão – sendo que, no total, as pessoas físicas e jurídicas têm hoje R$ 1,7 trilhão depositado em bancos. As cinco instituições financeiras que dividem essa grande fatia do mercado são velhas conhecidas dos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander.
Há 18 anos, apenas 68% dos depósitos estavam nos cinco maiores grupos. Outros indicadores, como ativos, número de agências, lucro e quantidade de funcionários, também mostram concentração similares. Em 1995, os cinco maiores conglomerados financeiros compreendiam 56% dos ativos totais, hoje a proporção é de 79%.
O percentual oscilava entre 79% e 80% desde 2008, mas no ano passado a concentração subiu um pouco e atingiu o pico de 83% atual. Pelo gráfico abaixo é possível visualizar o histórico da concentração bancária no Brasil, que vem aumentando desde pelo menos 1998.
Outro ponto notável é o salto exponencial em 2008, quando o Itaú fundiu-se com o Unibanco e o Santander incorporou os ativos do ABN Amro (adquirido no ano anterior).
A análise feita considera todas as instituições financeiras e conglomerados que o Banco Central classifica como “tipo 1”, ou seja, bancos comerciais, os múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas.
Em outras palavras, o sistema bancário do tipo 1 compreende os 99 bancos que oferecem serviços para o dia a dia da maioria das pessoas e empresas. Bancos de desenvolvimento (como o BNDES), instituições financeiras com atuação muito específica e não ligadas a conglomerados bancários (por exemplo, Banco Volkswagen, Mercedes Benz, Caterpillar etc) e cooperativas de crédito não entram nessa conta.
Se todas essas instituições forem consideradas, que são 1.619 no país, a concentração continuaria expressiva. Nesse caso, os cinco maiores bancos deteriam 69% dos ativos; em 1995, eram 47%.
A análise do Achados Econômicos ainda aponta que, quando incluído o BNDES no ranking, ele aparece como o terceiro maior banco em ativos, atrás apenas do Banco do Brasil e Itaú. Dessa maneira, o Santander cai para a sexta colocação. Logo, deixando de fora o Santander, que também é uma grande instituição, apenas cinco bancos têm 69% de todos os ativos do sistema financeiro nacional.
Se o Santander for considerado, os seis maiores conglomerados financeiros somam 77% e as demais 1.613 instituições financeiras dividem os restantes 23%.
Os gráficos abaixo mostram a evolução bancária sob outra ótica. O primeiro mostra que, em 1995, os dez maiores bancos do país não chegavam a ter 75% do total (considerando o consolidado tipo 1). Já em 2012, seis bancos têm mais de 80%.
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