Eleição de Trump não muda nada na relação Brasil-EUA, diz Temer
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Presidente deu entrevista a uma rádio de Minas na manhã desta quarta. Segundo o Palácio do Planalto, Temer vai parabenizar Trump por telefone.
Foto: Donald Trump discursa após ser declarado vencedor nas eleições, em Nova York, na madrugada de quarta (9) (Reuters/Mike Segar)
O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (9), em entrevista à rádio Itatiaia, que a eleição de Donald Trump não muda nada na relação entre Brasil e Estados Unidos. Segundo ele, a relação entre os dois países é "institucional", de "estado para estado".
“Não [muda nada na relação], tenho dito com muita frequência que a relação do Brasil com os Estados Unidos, assim como com os demais países, é uma relação institucional. Ou seja, de estado para estado [...] Tenho certeza que lá as coisas irão muito bem, a nossa relação é institucional. Estou contando cumprimentar o presidente pela eleição e não muda nada na relação Brasil e Estados Unidos”, afirmou o presidente.
Trump, que é do partido republicano, foi eleito em votação nesta terça-feira (8). Ele derrotou a candidata democrata Hillary Clinton, considerada favorita pelas pesquisas nos Estados Unidos.
De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, Temer vai ligar para Trump para parabenizá-lo ainda nesta quarta. Ainda segundo o Planalto, o presidente considerou equilibrado o tom do primeiro discurso de Trump após o resultado. Na fala, o novo presidente norte-americano disse que pretende unir o país e que quer governar para todos cidadãos dos Estados Unidos.
'Novos tempos'
No final da manhã desta quarta, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também comentou a vitória de Donald Trump em um evento na Câmara dos Deputados. Para ele, não há grande surpresa no resultado da eleição do candidato republicano.
“Teremos que aprender a conviver com novos tempos em política”, ressaltou.
Padilha reforçou a avaliação de Temer de que não devem ocorrer mudanças substanciais na relação entre Brasil e Estados Unidos.
“A presidência da república nos Estados Unidos nem sempre consegue dar todo o rumo que gostaria. Vide as iniciativas do presidente Obama, muito bem avaliado, e que acabaram fazendo com que ele não conseguisse implantar [tudo o que gostaria]”, ponderou o ministro.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou, em entrevista, que o discurso de Trump logo após a confirmação de sua vitória “anima a todos”. O deputado do DEM destacou que o Brasil precisa estar atento para manter a boa relação com os Estados Unidos.
“Foi um discurso de harmonia, de conciliação e acho que, com esse caminho de distensionamento, a gente vai conseguir avançar nas relações do Brasil com os Estados Unidos”, enfatizou.
Repercussão pelo mundo
A vitória de Donald Trump provocou reações pelo mundo que vão desde o espanto até a euforia de alguns líderes de direita.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, enviou em um telegrama ao presidente eleito dizendo esperar uma melhora nas relações russo-americanas. Expressou a “esperança de que [seja realizado] um trabalho mútuo para tirar as relações entre Rússia e Estados Unidos de sua situação crítica” e “disse estar certo de que será iniciado um diálogo construtivo entre Moscou e Washington”.
Jean-Marie Le Pen, dirigente histórico da extrema-direita francesa e ex-presidente da Frente Nacional, disse "hoje, os Estados Unidos! França, amanhã! Parabéns!”
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