Senai assina termo de cooperação com o TJ para qualificar mão-de-obra prisional
Estado - Geral - Mãos que Constroem
Foto:Divulgação
O Presidente da Fiems, Sergio Longen, e o diretor regional do Senai MS, Jesner Escandolhero, assinaram hoje (21) o termo de cooperação com o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, para qualificação de mão-de-obra prisional, que atuará no projeto “Mãos que Constroem”, visando a utilização da mão-de-obra do sistema prisional para recuperar prédios públicos, gerando economia tanto de custos quanto de tempo, além de buscar a ressocialização e diminuição da pena destes presos.
Para Longen, esta parceria é de grande importância para o Senai. “A ressocialização e a qualificação dos presidiários é de certa forma uma enorme economia para o Mato Grosso do Sul. Estamos criando um modelo aqui que poderá ser copiado por outros estados, trazendo benefícios para diversos setores, principalmente o judiciário e a sociedade como um todo”, informa.
Segundo ele, a educação é hoje um desafio para o todo o país, e com o portfólio do Senai, que é bem amplo, com diversos cursos, esta parceria pode avançar bastante na direção de qualificação e ressocialização.
Jesner Escandolhero acredita que há neste termo de cooperação uma atividade nobre. Existe a convergência de finalidade dentro do que o judiciário espera obter de retorno ao utilizar a mão-de-obra dos internos, e para o Senai a sua finalidade de qualificar pessoas.“Entendemos que nossa ação de qualificação promove uma melhor ressocialização deste interno, já que ele sairá com um diploma e mais que isso, com uma profissão para que possa se sustentar depois”, afirma.
Já o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Desembargador João Maria Lós, acredita que é uma complementação do trabalho que já está sendo feito na vara de execuções, com a reforma das escolas e das delegacias. “Agora, com a intervenção da Secretaria de Segurança juntamente com a Fiems e o Senai, nós vamos qualificar os presos para que desenvolvam melhor este trabalho”, afirma.
O papel do Senai:
O projeto “Mãos que Constroem” já está em andamento, e o termo de cooperação veio para qualificar este preso. Os cursos serão ministrados pelo Senai MS na própria escola ou presídio durante a reforma. Além da ressocialização, a ação vai auxiliar muito na economia do estado. Segundo Albino Coimbra Neto, juiz titular da 2ª Vara de Ação Penal, que está à frente do projeto, os pontos fortes são a economia e a rapidez. Enquanto uma reforma pelo processo normal licitatório dura em torno de oito meses, com esta ação ela será feita em apenas 4 meses. “Só para citar um exemplo, essa obra com a parceria do Senai que começa na semana que vem, no quarto DP (Departamento de Polícia) vai gerar uma economia de R$ 377.000,00 somente em uma única delegacia, finaliza.
Fiems/RMC
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